Os candidatos ao Governo do Estado Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM) elevam o tom das críticas ao principal adversário Jaques Wagner (PT), nestes últimos dias de campanha. De acordo com especialistas, este caminho é natural já que os dois postulantes precisam ter nas urnas desempenho melhor que nas pesquisas de intenção de voto para garantir o segundo turno.
Nesta quarta-feira (15), o candidato do Democrata focou seus discursos em Itamaraju, no extremo sul da Bahia, nos problemas na segurança pública. De acordo com ele, “Não podemos admitir que existam regiões em que o cidadão é impedido de entrar livremente porque estão sob o domínio do crime organizado. Se eleito, irei criar o Viva Bahia para retomar o controle de territórios com elevados índices de criminalidade”, prometeu.
O ex-governador destacou ainda o crescimento dos índices de homicídios em Salvador e Região Metropolitana. “Salvador, entre 2006 e 2009, apresentou 110% de crescimento nos índices de homicídios. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o aumento foi de algo em torno de 80%. Na Bahia toda a taxa subiu em 50%”, afirmou.
Já o postulante peemedebista preferiu atacar as questões de moradia e saneamento básico. De acordo com ele, pelo menos 141 mil famílias da RMS vivem em condições precárias onde Falta saneamento básico, água, luz e pavimentação.
O candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, apresentou como proposta para resolver esses problemas, o programa Casa Bonita, para fazer pequenas obras em construções de comunidades carentes que hoje estão em estado precário. O outro é o Bairro Legal, que vai, segundo o candidato, implementar políticas públicas importantes para proporcionar mais dignidade à população que vive em favelas e cortiços.