Política

“Negona” esclarece projeto polêmico

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Lei, já sancionada pelo prefeito, proíbe uso de celular em teatros, cinemas e bibliotecas   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/10/2011, às 19h22   Daniel Pinto


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Quem nunca foi incomodado por um toque de celular enquanto via um filme, assistia a um espetáculo ou simplesmente fazia uma pesquisa numa biblioteca. E o pior é quando o dono ou dona do aparelho resolve atender a ligação. Pois bem, essa prática está com os dias contados, se depender de um projeto aprovado pela Câmara Municipal de Salvador e já sancionado pelo prefeito João Henrique (PP). A matéria foi apresentada ao grande público na noite desta quarta (5) pela vereadora Olívia Santana (PCdoB), autora do texto, no programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM 997,5.

De acordo com a vereadora, chamada carinhosamente de “Negona”, a partir de agora quem utilizar celulares em locais desta natureza poderá ser retirado do ambiente ou até mesmo ser penalizado com uma multa. O Executivo tem oito dias para regulamentar o projeto. Mas, já está definido que as casas de espetáculo serão obrigadas a fixar o texto da lei nas salas de exibição e que a fiscalização será feita pela Sucom. “O objetivo principal é fazer a educação das plateias. É realmente uma prática civilizatória. Agora, isso não é um problema apenas da capital baiana. Vi que uma lei parecida foi aprovada em Nova Iorque. Então, isso acontece em todo mundo”.

Antes, a comunista comentou a filiação de Alcindo da Anunciação ao PT . “Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho lhe serve. É aquela história do pense num absurdo...”.

Apesar do clima de descontração, ela também ouviu criticas de pessoas insatisfeitas com a decisão do governador Jaques Wagner em adotar novamente o horário de verão. “Esse governo só quer mesmo agradar os empresários. Quem vai garantir a segurança da gente que precisa acordar cedo para pegar ônibus?”, questionou um ouvinte.

Durante a atração, Olívia Santana ainda teve tempo de criticar a gestão João Henrique, especialmente em relação à grande rotatividade de secretários e superintendentes. “Na Secretaria da Saúde foram seis, em Educação outros cinco, já na Transalvador foram oito. A administração é marcada pela descontinuidade e pela falta de programas. Dia desses, o secretário da Fazenda estava festejado a recuperação do equilíbrio financeiro. Ora, isso não é interessante quando a meta é alcançada com a precarização dos serviços”.

Foto: Edson Ruiz/Bocão News

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