Na guerra do horário eleitoral gratuito nesta disputa pelo Palácio de Ondina, o candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, vem se dando mal. Ele perdeu um tempo precioso de inserções e no programa tanto de rádio quanto de televisão.
A equipe do marketing político de Geddel, responsável pela elaboração dos programas, deve ficar atenta ao prejuízo que o fato de o candidato invadir o horário destinado à chapa proporcional está causando.
Somente na quarta-feira (15) o peemedebista perdeu valiosos 386 segundos de aparição no rádio e na TV e mais 305 de inserções ao longo do dia. Os números podem até parecer pequenos, mas diante do total de três minutos de programa e dois minutos de inserções, representam um dano à campanha do candidato no horário eleitoral.
A prática vem se repetindo diariamente e as perdas com a supressão de tempo são registradas não apenas pela campanha do ex-ministro Geddel. O candidato do PT, o governador Jaques Wagner, que disputa à reeleição, também vem sendo vítima da insistência dos marqueteiros que se acham acima da lei.
O ex-governador Paulo Souto (DEM), outro que corre atrás da vitória para retornar ao Palácio de Ondina, não tem ficado de fora das punições impostas pela Justiça Eleitoral. Apenas os candidatos Luiz Bassuma, do PV, Marcos Mendes (PSol), Sandro Santa Bárbara (PCB), e Carlos Nascimento, do PSTU, têm procurado respeitar a lei.
Atentos, os advogados sabem, que nessa guerra ganha quem for mais ágil e não têm vacilado. Os pedidos de punição são protocolados a cada
instante no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que tem feito cumprir a lei, para “raiva” dos marqueteiros.
Para quem acredita que a propaganda eleitoral no rádio e na TV influencia o resultado da eleição, é bom não insistir em desrespeitar a lei, pois a campanha está na sua reta final e não vai dá para recuperar o tempo perdido.
