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Rui Costa rechaça possível articulação para impeachment de Jair Bolsonaro

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"Não vou ser eu a puxar a fila de algo como o que fizeram com a presidente Dilma", disse na manhã desta segunda (20)  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 20/05/2019, às 11h46   Fernanda Chagas e Marcos Maia


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O Governador Rui Costa rechaçou na manhã desta segunda-feira (20) a possibilidade de uma eventual articulação da esquerda com os partidos do “centrão” para realizar um eventual impeachment do Presidente Jair Bolsonaro. O chefe do executivo não quis opinar sobre o assunto, e destacou que Bolsonaro foi eleito democraticamente, independente de ter críticas ao governo.

“É necessário que as coisas comecem a funcionar no nosso País. Mas, não vou ser eu a puxar a fila de algo como o que fizeram com a presidente Dilma [Rousseff]", disse. Para Rui, o governo também precisa apresentar outras propostas para os problemas brasileiros além da aprovação da reforma da previdência. Sobre a matéria, o governador opinou que a proposta de capitalização deve ser refutada, uma vez que deve “aumentar o rombo das contas públicas dos estados e do governo federal no curto e no médio prazo”.

"Ela não vai trazer alívio aos caixas dos estados pelo governo federal no curto e no médio prazo, caso ela venha a ser aprovada”, afirmou. Rui também classificou o contingenciamento de verbas da Educação como “aberração”. Ele acredita que é necessário que ocorra um debate sério e transparente quanto ao assunto. “Se mudanças precisam ser feitas em várias áreas, ela tem de ser feitas de forma a preservar o funcionamento das nossas instituições, da educação", defendeu.

Nesta manhã, Rui assinou  contratos de gestão de 13 Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol). O governador explicou que a iniciativa busca alcançar as pessoas com menor formação educacional, sem carteira assinada, mas que possuem um "talento natural" para produzir artesanato e cozinhar, entre outras funções. "Essas atividades têm o seu valor e precisam ser apoiadas, principalmente no item comercialização. Muitos já conseguiram o microcrédito para produzir, mas não sabem como comercializar", disse.

Para ele, o Estado tem de auxiliar as pessoas com o intuito de distribuir renda. O programa lançado nesta manhã cumpre esse papel, ao mesmo tempo em que garante que o participante aprenda a produzir e comercializar. "São R$19 milhões investidos. Mesmo na crise, nós não abrimos mão de manter esse programa e essa ação", concluiu.

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