Política
Publicado em 19/02/2021, às 11h50 Redação BNews
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, suspendeu o julgamento do chamado "Quadrilhão do MDB", que envolve caciques do partido suspeitos de receberem até R$ 864 milhões em propinas de contratos com a Petrobrás entre 2004 e 2012.
O caso começou a ser julgado na sexta-feira (12), no plenário virtual da Corte, mas um pedido de destaque de Toffoli vai levar a análise para sessão por vídeoconferência, o que interrompeu o julgamento.
Até a paralisação, somente o relator do caso, o ministro Edson Fachin, tinha votado o recebimento da denúncia que foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República.
Estão sendo acusados os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho, os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp e o ex-presidente da Transpetro e delator, Sérgio Machado. Deste grupo, só quem ficou de fora foi o ex-senador José Sarney.
"Em sincronia com as revelações dos colaboradores, advém suficiente conjunto probatório e indiciário dos autos que dão lastro à acusação de que os aqui denunciados integrariam o núcleo político de grupo criminoso influente, devidamente estruturado para o alcance de objetivos espúrios, vale dizer: arrecadação de benefícios financeiros indevidos, por intermédio da utilização de órgãos e entidades da Administração Pública”, diz um trecho do voto.
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