Política

PGR aponta para relação de Daniel Silveira com blogueiros e empresários na organização de ato antidemocrático

Plínio Xavier/Câmara dos Deputados
A manifestação marcada por ataques e pedidos de fechamento do Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) ocorreu no dia 19 de abril  |   Bnews - Divulgação Plínio Xavier/Câmara dos Deputados

Publicado em 20/02/2021, às 10h44   Redação BNews


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As investigações da Procuradoria-Geral da República apontam para uma relação entre o deputado federal preso Daniel Silveira (PSL-SP) e empresários e blogueiros bolsonaristas, na organização de ato antidemocrático no Quartel do Exército em Brasília, no Distrito Federal.

A manifestação marcada por ataques e pedidos de fechamento do Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) ocorreu no dia 19 de abril.

As publicações de Silveira foram o motivo principal para que a PGR desse pedisse a abertura do inquérito contra o deputado, conhecido por ter ajudado a quebrar a placa em homenagem a vereadora assassinada Marielle Franco.

As informações preliminares indicam que o deputado e os empresários e blogueiros atuaram em conjunto nas redes sociais para impulsionar a manifestação, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

Um dos empresários que Daniel Silveira manteve relação foi Otávio Fakhoury, vice-presidentedo Instituto Força Brasil, organização que se autodenomina como criada por uma "união de patriotas" que apoiam por forma de "subsídios" os "movimentos ativistas conservadores". As informações são do O Globo.

"A gente fez uma reunião sobre ações que o instituto ia fazer e ele foi lá dar a sua opinião. A única coisa que posso falar é que não era uma ação antidemocrática, era um documentário, e ele foi dar a opinião dele. A gente trocava esporadicamente mensagens depois desse encontro", di o empresário.

Há ainda a suspeita de que o deputado do PSL tenha usado dinheiro público para produção e distribuição de vídeos publicados nas suas redes sociais, nos quais fazia ataques ao poder Judiciário. Ele pagava todo mês R$ 3,5 mil para que uma empresa de comunicação produzisse o material e alimentar as páginas.

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