Cúpula da PRF do Rio é afastada

A suspeita de envolvimento num esquema de liberação de carros irregulares e uso de cargo público para fins eleitorais, derrubou a cúpula Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio de Janeiro, afastada preventivamente nesta sexta-feira (17), por ordem judicial.

Os indícios dos crimes foram detectados em investigação da Polícia Federal. O chefe substituto de policiamento de fiscalização da PRF, Marcelo Lessa, terceiro na hierarquia da instituição, candidato a deputado federal pelo PR e um dos principais envolvidos no suposto esquema, teve a prisão preventiva decretada e está foragido.

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A PF investiga também os crimes de corrupção, prevaricação, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Nesta quinta-feira (16), a Polícia Civil do Rio prendeu Antônio Márcio Rodrigues, assessor de Lessa, e Erly Simões, chefe do posto da PRF na Pavuna.

O superintendente da PRF, Carlos Hamilton Fernandes Pinheiro (foto), o chefe de policiamento e fiscalização do órgão, Eugênio Nemirovsky, o corregedor regional, Cristiano Morais da Silva, e mais dois inspetores foram afastados dos cargos.

A operação, denominada Cebus apella (nome científico do Macaco-Prego), foi deflagrada na manha desta sexta-feira com o objetivo de cumprir 15 mandados de busca e apreensão e os três de prisão preventiva, expedidos 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.