Política

Coligação do PMDB tira Dilma do ar

Imagem Coligação do PMDB tira Dilma do ar
Os partidos aliados da legenda na Bahia retiram apoio a candidata do PT  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/09/2010, às 17h59   Luiz Fernando Lima


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Em conversar com a reportagem do Bocão News, o coordenador da campanha do candidato ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima (PMDB), Leur Lomanto, afirmou que nenhuma mudança significativa será implementada nestes dias que antecedem as eleições. De acordo com Lomanto, as pesquisas internas do partido apontam para o segundo turno entre o peemedebista e Jaques Wagner (PT).

Contudo, a assessoria de comunicação do PMDB revelou que lideranças dos 12 partidos que compõem a coligação “A Bahia tem pressa” encabeçada pelo PMDB, decidiram retirar a imagem da presidenciável Dilma Rousseff (PT) das propagandas dos candidatos das proporcionais.

A medida foi adotada após a candidata petista ter anunciado suas predileções pelo correligionário Jaques Wagner, ferindo assim, acordo prévio estabelecido para a campanha. Ficou acertado entre os diretórios nacionais das legendas (PT e PMDB) que Dilma teria dois palanques de apoio no estado e que retribuiria na mesma moeda.

 A decisão da coligação “Bahia tem pressa” não será refletida no caso das propagandas da chapa majoritária. Ao menos, é o que garante o coordenador da campanha. Prova disso, segundo o Mauricio Carvalho, coordenador de Marketing de Geddel, é que no programa eleitoral exibido nesta sexta-feira (24) aparece o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Geddel.

Maurição, como é conhecido o marqueteiro, também confirma que não houve nenhuma determinação para que a estratégia fosse mudada até o momento. “Nos últimos programas estamos priorizando imagens de Geddel nas ruas, em comícios e carreatas. As declarações de apoio das pessoas também estão sendo exibidas, mostrando que os resultados das pesquisas de intenção de votos não correspondem ao que se vê nas ruas”, ressalta.

Faltando nove dias para o pleito, os aliados do peemedebista estão indignados com o que julgam ato de traição da presidenciável petista. A insatisfação é ainda maior no interior, onde a dissociação das campanhas de Dilma e Geddel está estabelecida desde que a candidata participou do comício em favor da candidatura de Jaques Wagner, no final de agosto.

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