Política

Dengo das baianas

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José Serra disse que não veio pedir votos, pelo menos nesta terça-feira   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/09/2010, às 18h27   Daniel Pinto


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Foto: Valdemiro Lopes/Câmara Municipal
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, recebeu o título de cidadão de Salvador nesta terça-feira (28) numa cerimônia realizada, sem muita pompa, na Câmara Municipal da capital baiana.

A mesa foi composta pela “fina flor” da oposição regional: os deputados Jutahy Magalhães Júnior, ACM Neto, João Almeida, além do senador ACM Júnior, o ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy, o ex-governador da Bahia Nilo Coelho e o procurador-geral do município, Pedro Guerra, que representou o prefeito João Henrique.
O primeiro a usar a palavra foi o vereador Jorge Jambeiro (PSDB), autor do requerimento que concedeu o título de cidadão soteropolitano ao ex-governador de São Paulo. Antes de listar as causas que motivaram a homenagem, Jambeiro se perdeu no discurso e chegou até a dizer que nasceu “aos 30 minutos de uma quarta-feira de cinzas, com cinco quilos, na Rua Mangueira amparado por parteira”. Depois, falou brevemente sobre o currículo do homenageado, com destaque para as ações no Ministério da Saúde.
Serra veio logo em seguida e se esforçou ao máximo para agradar aos poucos eleitores presentes com um pronunciamento cheio de referências à cultura baiana. “Não vim aqui pedir votos, pelo menos hoje. Vim comemorar a cidadania que me foi outorgada. Todos sabem que a Bahia não se rende, não se entrega. A Bahia se conquista. Foi assim na Revolução dos Alfaiates e foi assim que nasceu a poesia libertária de Castro Alves. Hoje, não teríamos a liberdade e a democracia que temos se não fosse as lutas travadas pela Bahia (...) Me sinto bem à vontade aqui, na mais brasileira de todas as cidades. Quero receber o dengo das baianas e ganhar a confiança dos baianos (...) Receber o título de cidadão de Salvador é receber o título de bom brasileiro. Por isso, saio daqui feliz como Gilberto Gil porque a Bahia me deu régua e compasso”.

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