Política

Debate: mais polêmicas na pauta

Imagem Debate: mais polêmicas na pauta
Candidatos partem para dicussão e propostas ficam para depois  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/09/2010, às 03h07   Luiz Fernando Lima


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Nos três blocos finais o clima continuou “pesado”, os candidatos partiram para o ataque com o intuito de conquistar a preferência do eleitorado. Quanto às propostas, as mesmas que já haviam sido apresentadas voltaram à luz. O desenvolvimento do transporte público, principalmente em Salvador, e diante da necessidade de acelerar as obras deste seguimento, colocou Geddel Vieira Lima (PMDB) e Jaques Wagner (PT) do mesmo lado.

A estadualização do metrô de Salvador é praticamente consensual entre os postulantes ao Palácio de Ondina com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Ferrovia oeste-leste, Porto Sul, ampliação da BR 101 também estiveram na pauta. Mendes e Bassuma, outra vez, se posicionaram claramente contra as concessões, principalmente, em rodovias públicas que, segundo eles, não devem ser privatizadas já que os cidadãos pagam os impostos que servem para reformas e ampliações.

Em outro momento o candidato do DEM acusou Wagner de praticar “birra política”. O termo foi empregado quando Souto respondia a Geddel sobre as políticas públicas voltadas para a cultura. De acordo com o ex-governador, apenas o bordão citado acima pode justificar a interrupção das construções do Centro de Convenções e teatro nas cidades de Feira de Santana e Itabuna. Sobre este assunto o petista não pode argumentar, pois a discussão ficou entre o democrata e o peemedebista.

Penúltimo bloco

No bloco que antecedeu às considerações finais, o atual governador utilizou seu tempo para desqualificar as criticas de seus adversários. Quem pontuou a estratégia do petista foi Souto. Para o democrata, Wagner se denomina republicano, mas não ouve ninguém. “Os prefeitos foram chamados de birutas; João Ubaldo também não teve vez e muitos outros foram deixados de canto” acusou o ex-governador.

Geddel também teve a oportunidade de discutir com mais fervor com Wagner. A chance foi concedida pelo próprio petista que perguntou ao ex-ministro quais eram os projetos para infraestrutura previstos no programa de governo dele. O peemedebista apresentou algumas propostas e emendou “Wagner também tenho a mesma preocupação que o candidato Luiz Bassuma (PV) colocou. Você (Wagner) quando se refere à sua gestão só apresenta propostas e realizações do Governo Federal”, disse.

No segundo bloco o candidato verde havia dito ao petista que apresentasse propostas estaduais que ultrapassassem as que são orientadas pelo Palácio do Planalto.

Considerações Finais

Esta foi a parte do debate que não apresentou novidade alguma. Subtraindo a fala de Jaques Wagner, que a agradeceu aos eleitores e pediu votos para toda a sua chapa majoritária e para a presidenciável Dilma Rousseff (PT), todos os outros tentaram demonstrar confiança e pediram para a população votos suficientes para que a eleição não termine no dia 03 de outubro. Os quatros buscaram convencer os eleitores da necessidade do segundo turno, além de reiterarem a confiança na possibilidade.

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