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PR registra candidaturas e Rocha diz desconhecer saída dia 15

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José Rocha garante apoio de caciques mais influentes e poderosos do PR  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/07/2014, às 10h04   David Mendes (@__davidmendes)


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O PR na Bahia entregou nesta sexta-feira (4) o registro de candidaturas do partido para as eleições deste ano. No total, a legenda, que integra o arco de alianças liderado pelo candidato ao governo da Bahia Rui Costa (PT), registrou 13 candidaturas para deputado estadual e sete para deputado federal. O partido integrará o chapão tanto para deputado estadual com PT, PP, PSD e PDT, como para deputado federal, grupo composto pelas principais legendas PT, PP, PSD, PDT, PCdoB.

Os documentos foram entregues pelo presidente estadual do partido, deputado federal José Rocha, na sede do Tribunal Regional Eleitora (TRE-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Em conversa com a reportagem hoje, Rocha afirmou ser novidade a informação de uma suposta troca do comando do PR no estado no próximo dia 15 de julho, como revelou o deputado João Carlos Bacelar, em entrevista a um jornal local.

“Não é verdade. Não terá nenhuma mudança depois do dia 15”, disse em entrevista ao Bocão News.

Questionado sobre uma suposta reunião dos integrantes baianos com membros da Executiva Nacional no dia 15 de julho para consumar a mudança, inclusive com a sinalização positiva do secretário nacional do partido, senador Antonio Carlos Rodrigues, Rocha preferiu não comentar as informações, apenas se reservou a garantir que conta com o apoio de caciques mais influentes e poderosos dentro do PR que garantem a ele, até o momento, o comando do partido na Bahia.



José Rocha (E) diz que não haverá mudança no comando da Setur


Já sobre uma possível mudança na Secretaria Estadual de Turismo (Setur), comandada pelo PR, Rocha também garantiu que nada mudará. A pasta é dirigida pelo secretário Pedro Galvão, que assumiu o cargo após a saída de Domingos Leonelli, que deixou a base governista junto com a senadora Lídice da Mata e o PSB. Informação que circula nos bastidores seria a de que a Setur teria servido como suposta "moeda de troca" para que Bacelar levantasse a bandeira branca e encerrasse o movimento interno anti-petista para levar o PR para os braços dos oposicionistas, sob o comando do postulante democrata Paulo Souto. 

Nesta sexta, o candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, em conversa com jornalistas durante o Cortejo ao 2 de Julho, em Salvador, classificou de "constrangedor" o acordo  político que a presidente Dilma Rousseff (PT) fez com o PR nacionalmente, que culminou com a derrubada do ministro César Borges do Ministério dos Transportes, que anda sumido dos holofotes e longe do tabuleiro da política baiana.

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Matéria originalmente publicada às 19h10 do dia 04 de julho

Classificação Indicativa: Livre

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