Política

Nilo reta com ação contra pesquisa e detona Aleluia: escapou da CPI dos Anões

Imagem Nilo reta com ação contra pesquisa e detona Aleluia: escapou da CPI dos Anões
Presidente da Alba diz que Babesp é de um amigo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/08/2014, às 18h52   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Marcelo Nilo (PDT), não gostou nada em saber que a coligação “Unidos pela Bahia”, liderado pelo postulante ao governo pelo DEM, Paulo Souto, entrou com uma ação de impugnação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), nesta terça-feira (5), para tentar barrar a divulgação da pesquisa da Babesp, contratada por Nilo que, segundo ele, terá que desembolsar R$ 26 mil pela consulta.

“Não existe nenhuma pesquisa com nome DataNilo. A empresa é de um amigo e paguei com dinheiro da minha campanha”, explicou Nilo, em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, ao negar que seja o proprietário da Bahia, Pesquisa e Estatística LTDA (Babesp).

Para o chefe do Legislativo baiano, “qualquer instituto serve”, entretanto, para Nilo, "o Ibope erra muito". “Para Paulo Souto só serve o Ibope. O Ibope foi contratado pela TV Bahia e sabe de quem é a TV Bahia? De ACM Neto [prefeito de Salvador]”, disparou o pedetista.

Outro alvo de Marcelo Nilo foi o presidente do Democratas na Bahia e candidato a deputado federal, José Carlos Aleluia, que afirmou hoje em nota enviada à imprensa que um “aliado do PT [Marcelo Nilo] contrata outra pesquisa suspeita na tentativa desesperada de inflar o índice de intenção de voto do candidato de Jaques Wagner [Rui Costa]”.

“Aquele cidadão chamado [José Carlos] Aleluia, que escapou da CPI dos Anões, mas na época chorou no ombro de Luis Eduardo Magalhães agora tira onda de moralista, de homem mais sério”, cutucou Nilo.

O caso conhecido como “Anões do Orçamento”, citado pelo presidente da Alba, desviou cerca de R$ 100 milhões de recursos da União através de emendas manipuladas por deputados para desviar dinheiro através de entidades sociais fantasmas ou empreiteiras. Entre os parlamentares baianos citados estão Genebaldo Correia (PMDB) e João Alves (sem partido), que renunciaram antes do pedido de cassação feito após instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), em 1993.

Até o final do programa com Zé Eduardo, Aleluia, que foi convidado para participar do bate-papo, não apareceu para se defender dos ataques.

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