Paulo Souto põe juiz eleitoral em suspeição

Em coletiva à imprensa, o candidato ao governo do Estado, Paulo Souto (DEM), disse que as relações do Instituto Brasil com o governo Wagner vinham sendo exaustivamente investigadas. "Então não é criação da oposição. O que existiu de novo, trazido pela Veja, foi o relacionamento entre esses desvios e membros do Partido dos Trabalhadores. Mais uma vez, não fomos nós que plantamos isso. Foi a denúncia da presidente [Dalva Sele] que desencadeou isso. O fato era conhecido. Não temos, evidentemente, nenhum tipo de envolvimento", disse há pouco. O demista lembrou, ainda, que o DEM foi impedido de reproduzir trechos da matéria da semanal, durante a propaganda eleitoral. "Isso é um atentado ao estado de direito".

Na terça-feira, o juiz Cláudio Cezare Braga proibiu a coligação do DEM de veicular trecho da propaganda eleitoral na qual acusa candidatos do PT de participarem do suposto esquema de desvio de verba do Fundo de Combate à Pobreza. O trecho citava os deputados federais Nelson Pelegrino e Afonso Florence. 

Souto ainda coloca em suspeição o juiz Cláudio Cezare Braga. " O processo é sempre avaliado por um mesmo juiz, no mesmo plantão e no mesmo horário". E cita o ex-governador Otávio Mangabeira. "Pense numa absurda na Bahia tem precedentes".


Com informações do repórter Aparecido Silva


Publicada no dia 29 de setembro de 2014, às 10h17

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