Religião

“Estou em êxtase espiritual”, diz José Maurício, que voltou a enxergar após milagre de Santa Dulce

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Miraculado afirmou que está emocionado ao ver que história de Santa Dulce ganhou o mundo  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 20/10/2019, às 14h44   Yasmin Garrido e Pedro Vilas Boas


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“Fora do comum”. Foi com essa frase curta que o músico José Maurício descreveu a emoção de poder ver a Fonte Nova lotada para acompanhar a missa em celebração a Santa Dulce dos Pobres, neste domingo (20). Ele, que voltou a enxergar após 14 anos por causa de um milagre da Santa baiana, disse que tem vivido um momento de “êxtase espiritual” desde a canonização, no último domingo (13), no Vaticano.

“Eu nunca estive em uma situação de êxtase espiritual como estou vivendo agora. É algo que não dá para explicar, só aqui dentro para saber. O coração palpita, eu estou tendo sonhos lindos à noite, estou vivendo uma época muito feliz em minha vida”, contou ao BNews. O músico miraculado também destacou que se sente “honrado e grato” por ter levado história de Santa Dulce ao mundo.

“Quero divulgar esse milagre, quero divulgar a fé e quero que a fé dos brasileiros aumente, em Santa Dulce, porque a fé dos baianos já aumentou. A gente pode ver que está todo mundo aqui com a Santa Dulce. E que o Brasil e o mundo sigam esse exemplo”.

O músico ainda lembrou dos momentos em que pedia a bênção à então Irmã Dulce, quando encontrava com ela pelas ruas de Salvador. “Quando ela falava ‘Deus lhe abençoe’, a gente chegava em casa glorificado”, disse.

Missão Cumprida
“Minha missão foi divulgar o que aconteceu. Eu fiz um relato às Obras Sociais e não sabia que ia levar a isso. Agora, a divulgação é para o mundo. Essa é a melhor maneira de agradecer à Santa pelo milagre, levando essa história ao mundo”, disse José Maurício.

O maestro, que nasceu em Salvador e tem 50 anos, ficou sem enxergar por 14, após uma crises de conjuntivite. Foi quando ele rogou para que Irmã Dulce ajudasse a aliviar as dores e ela fez ainda mais: fez com que ele voltasse a enxergar.

Foi a partir deste relato que o Vaticano concluiu o processo de canonização do ‘Anjo Bom da Bahia’. O caso emblemático foi decisivo para a conclusão do processo de canonização de Santa Dulce dos Pobres, a terceira mais rápida da história da Igreja Católica.

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