Salvador

Em Salvador, vacinação contra gripe chega a 32,5% e é considerada baixa

Publicado em 14/05/2017, às 09h47   Redação BNews


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Com o esquema especial de vacinação contra a gripe realizado neste sábado (13), Dia D da campanha, subiu para 227 mil o número de pessoas imunizadas em Salvador. Esse total corresponde a 32,5% de cobertura vacinal. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para otimizar o acesso da população, foram disponibilizados mais de 220 pontos de vacina entre postos de saúde, escolas, creches, associações, igrejas, terminal rodoviário e estações de transbordo. Mas, o movimento foi considerado abaixo do esperado pelas esquies de trabalho.
A meta da SMS é imunizar pelo menos 90% de 673 mil indivíduos entre idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde e professores do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade para alcançar a cobertura vacinal determinada pelo Ministério da Saúde. Para isso, os postos de saúde continuam vacinando normalmente a partir dessa segunda-feira (15) até o dia 26 de maio, quando está previsto o término da campanha.
"Normalmente o pico dos casos de gripe acontece a partir dos meses de junho e julho. Por esse motivo é importante a imunização agora para que no período onde a incidência da doença é maior as pessoas com maior vulnerabilidade estejam protegidas, e essa baixa procura pela vacina nos preocupa. Deixar para última hora evita ainda desconforto com longas filas e horas de espera", afirma Doiane Lemos, subcoordenadora do setor de Imunização de Salvador.
Esse ano, a Vigilância Epidemiológica registrou 73 casos de gripe na capital, desses 10 evoluíram para forma mais grave da patologia. Nenhum óbito em decorrência da doença foi contabilizado.
A SMS alerta que a imunização é a principal medida preventiva da enfermidade que interferem no desenvolvimento das atividades rotineiras das pessoas, garantindo-lhes qualidade de vida, bem-estar e inclusão social, podendo reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade global por complicações da influenza.

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