Salvador

Sem condições de contraproposta, diz Setps sobre reivindicações dos rodoviários

Publicado em 19/05/2017, às 08h01   Vinícius Ribeiro


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O reflexo causado pela crise econômica, o alto índice de desemprego e até o início da operação do metrô em Salvador são apontados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) como fatores que dificultam o acordo com o Sindicato dos Rodoviários. Segundo o patronato, o atual quadro é responsável pela queda de faturamento das empresas, que viram o número de passageiros diminuir nos últimos 2 anos.
"O Sindicato (dos Rodoviários) faz uma proposta fora de proposito [...]. Não tenho condições de fazer uma contraoferta, porque vai parecer uma coisa de brincadeira. Alguém que faz uma proposta de quase 32% de aumento em minha folha não merece nem uma resposta. Não tenho condições de negociar. Estou sem possibilidade econômica pra fazer qualquer contraproposta",  afirmou Jorge Castro, assessor de Relações Sindicais do Setps, confiante em recuou dos rodoviários.
Apesar da negativa condicional, o representante sindical disse, em entrevista na Rádio Sociedade, que se as demais pautas porem descartadas poderá haver uma negociação salarial. Castro afirmou ainda que as empresas vêm acumulando prejuízo de R$ 12 milhões por mês. 
Em Salvador, motoristas e cobradores já decretaram estado de greve e a população vivencia a tensão de uma provável paralisação do serviço, prevista para a próxima terça-feira (23).
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