Salvador

Prefeitura restaura cerca de 70 monumentos em Salvador

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Atualmente, a FGM realiza o restauro da estátua do Visconde de Cairu e do Monumento à Riachuelo, ambas no Comércio  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Secom

Publicado em 21/09/2018, às 19h09   Redação BNews


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Em seis anos, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) restaurou 64 monumentos e instalou cinco novas peças na cidade. Outras duas obras estão sendo restauradas neste momento, e o Marco da Independência, no Campo Grande, tem licitação prevista para o mês de novembro.

Atualmente, a FGM realiza o restauro da estátua do Visconde de Cairu e do Monumento à Riachuelo, ambas no Comércio. Desde 2013, a cidade recebeu a estátua de Dorival Caymmi e o busto de Calasans Neto, em Itapuã; as esculturas Tulipas e Valentinas, na Praça Lord Cochrane, e o busto de João Ubaldo Ribeiro, na Pituba. Os monumentos, inclusive, têm entrado na era digital com o programa #Reconectar – através da utilização da tecnologia QR Code, os cidadãos podem acessar informações sobre as peças pelo celular ou tablet.

Marco da Independência – Os elementos em bronze, ferro e pedra que compõem o monumento passarão por limpeza, retirada de vegetação, tratamento das áreas afetadas pela oxidação e obturação de lacunas. Também será feita a reconstituição de partes perdidas pelo tempo ou pela ação de vândalos, como correção da perda de letras, placas comemorativas e partes de estátuas, além da aplicação de verniz de proteção.

História – O marco da Independência ou Monumento ao Dois de Julho, no Largo do Campo Grande, foi inaugurado em 1895. Construída em estilo neoclássico, a peça foi esculpida na Itália em bronze, ferro fundido e mármore de Carrara pelo artista Carlo Nicoliy Manfredi e equipe, e montado em Salvador pelo engenheiro Antônio Augusto Machado. A estrutura possui 25,86 metros de altura, somando o pedestal em mármore e a coluna de bronze em estilo coríntio.

Do alto, armado de arco e flecha, o caboclo de 4,1 metros simboliza a miscigenação do povo brasileiro, que lutou a guerra da Independência. De forma intermediária, surge a figura de uma mulher representando a Bahia e a escultura simbolizando Catharina Paraguaçu, portando um escudo com os dizeres "Independência ou Morte!”. Outras estruturas presentes no pedestal representam os rios São Francisco e Paraguaçu, além das águias e leões em alusão à liberdade e à república, respectivamente.

Classificação Indicativa: Livre

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