Salvador

Projeto Parque Pedra de Xangô é apresentado à comunidade de Cajazeiras

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Na reunião, foram apresentadas a situação atual e a concretização da proposta das obras  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/11/2018, às 10h00   Redação BNews


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A segunda audiência participativa do Projeto Parque Pedra de Xangô aconteceu na tarde de segunda-feira (26), na Prefeitura-Bairro Cajazeiras. Na reunião, foram apresentadas a situação atual e a concretização da proposta das obras, onde serão realizadas diversas intervenções, como, por exemplo, a criação de um espaço memorial e uma zona de proteção para preservação da área. O primeiro diálogo com a comunidade ocorreu em agosto

O Parque Pedra de Xangô deve ganhar um pequeno auditório, um espaço de exposição com elementos simbólicos das religiões de matriz africana, loja de vendas e artesanatos, sala de reunião e monitoramento, além de uma pequena lagoa ao redor da Pedra. 
Aberto ao público e às sugestões, a escuta popular foi fundamental para sanar dúvidas e entender toda a reforma que precisará ser feita para entregar à comunidade e às religiões de matriz africana, um espaço de preservação, de oração e até destino turístico. 

O espaço tem grande significado para muitas pessoas, como para a advogada Maria Alice Pereira da Silva, doutoranda em Arquitetura e Urbanismo, e autora de um trabalho acadêmico sobre a história do local sagrado. "O Parque Pedra de Xangô tem mais de 2 bilhões de anos, é um patrimônio cultural e geológico de Salvador, e precisa de proteção permanente. A fiscalização é um dever de todos e contamos com a consciência coletiva para conscientizar as pessoas da riqueza cultural e histórica presentes naquele lugar”, explicou.  

Sobre a importância de um evento como esse ser realizado na unidade Cajazeiras, o subprefeito da região, Alan Muniz, destacou: “A Prefeitura-Bairro participa de tudo, da limpeza à fiscalização. Não caímos de paraquedas nesse processo, a gente vem construindo isso ao longo do tempo”.

A reunião teve a participação de representantes das religiões de matriz africana, moradores do bairro e comunidades adjacentes, da Fundação Mário Leal, secretários da Sedur e Secis além de Floriano Freaza, representante da empresa responsável pelo projeto.


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