Salvador

Seman alega que falta de manutenção por parte de permissionária causou desabamento no Rio Vermelho

Arquivo pessoal
Empresária assegura que nunca recebeu autorização para reforma ou manutenção   |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 27/11/2020, às 22h19   Márcia Guimarães


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A queda da barraca de beiju na orla do Rio Vermelho está longe de ser resolvida. Enquanto a responsável pelo local, a empresária Orlanita Cruz acusa a prefeitura de demora na poda de uma árvore que estava empurrando a estrutura do quiosque, a administração municipal rebate e coloca a responsabilidade na falta de manutenção por parte da permissionária. 

A Secretaria Municipal de Manutenção (Seman) informou que, no último dia 12 de novembro, foi realizada a poda de um vegetal de pequeno porte no Largo de Santana, Rio Vermelho, atendendo à solicitação da permissionária do quiosque. Na ocasião, foram retirados alguns galhos que tocavam o telhado. 

De acordo com o órgão, a estrutura já estava envergada, com desalinhamento dos pilares. “Após a poda, o vegetal não estava em contato com a mesma”, acrescentou a Seman. Um laudo técnico encaminhado ao BNews aponta que o desabamento do quiosque, feito em madeira, ruiu por falta de manutenção e “desaprumo da estrutura”.

“Vale salientar, que, em contato mantido com alguns vendedores do entorno, foi informado que o risco de desabamento do quiosque vinha perceptível há algum tempo e que não foram realizadas quaisquer obras de manutenção ou reparos por parte da permissionária. Observa-se a existência de uma pequena árvore, cujos galhos tocavam na cobertura do quiosque, mas que devido ao seu porte pequeno, não se mostravam capazes de provocar carga sobre a estrutura”, diz o laudo.

Orlanita, no entanto, assegura que nunca recebeu autorização para reforma ou manutenção e sequer teria sido informada por órgãos da prefeitura que seria de sua responsabilidade como permissionária tais atribuições. “Temos mais ou menos 15 anos no Largo de Santana e, após a requalificação do Rio Vermelho em 2016, começamos a trabalhar no quiosque do ocorrido. Sempre cuidamos com todo carinho, pois dali tiramos o sustento de nossa família e das famílias dos nossos colaboradores”, destacou a empresária.

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