Além de contar com os costumeiros atrasos a nível estadual, principalmente nas pastas da Educação e Saúde, os trabalhadores terceirizados ligados à administração soteropolitana, através das empresas WS e Brasp, também encontraram dificuldades no recebimento dos salários. Depois de muito tempo, os funcionários ainda não receberam o pagamento relativo ao mês de janeiro.
A alegação das empresas é de que não receberam a repactuação dos contratos e ficaram sem caixas. Mas, de acordo com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana da Bahia (Sindilimp-BA), a justificativa não é aceitável.
Segundo o diretor jurídico do Sindilimp-BA, vereador Luiz Carlos Suíca, o trabalhador não pode ser penalizado. “É uma relação entre a prefeitura e as empresas e o terceirizado não pode sofrer com isso. Esperamos que o atraso não volte a se repetir e que trabalhadores mais próximos da gestão não sejam priorizados em detrimento dos outros, que também precisam colocar o pão de cada dia em casa”, frisou, ao revelar que recebeu a notícia de que o pagamento será efetuado ainda nesta terça-feira (16).
Em relação ao estado, o vereador demonstrou surpresa ao saber que a empresa LC, que segundo o representante do sindicato “atrasa o salário costumeiramente e ainda tentou ganhar um contrato importantíssimo com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)”.
A coordenadora-geral do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabelo lembrou que além dos salários, os trabalhadores também têm que lidar com atrasos no recebimento dos benefícios.
“Os terceirizados passam por dificuldades no Vale Transporte e Vale Alimentação. É a assistência médica que a gente conquistou com tanta luta e as empresas não têm o mínimo de respeito em cumprir. As empresas falam muito de repactuações que o estado não cumpre. Como representante legal da categoria, vou cobrar a quem quer que seja”, prometeu.
