Agentes da Transalvador “assistem” confusão no trânsito durante reparo de sinaleira na 7 Portas

Com as sinaleiras quebradas, o trânsito ficou confuso em uma das vias mais movimentadas da capital baiana, na região da 7 Portas, na tarde desta sexta-feira (4). Entre as ruas Cônego Pereira e JJ. Seabra, a equipe do BNews flagrou um fato inusitado. Aproximadamente quatro sinaleiras estavam sem funcionar por volta do meio-dia e, com isso, os pedestres e condutores não se entendiam, de maneira que os transeuntes tentavam atravessar nas faixas, enquanto os veículos continuavam a trafegar, gerando uma confusão. O fato curioso é que havia um carro da Transalvador, órgão responsável por gerir o sistema de trânsito do município, e nenhum agente organizando o tráfego no local. 

Ao ser questionado por um repórter deste site, o agente informou que estava consertando o semáforo. Ao ser indagado novamente se não haveria a possibilidade de uma equipe organizar o trânsito enquanto outra consertava o semáforo, já que havia crianças, idosos atravessando com os carros em movimento, podendo haver acidentes, a resposta foi enfática: “Não temos equipe suficiente para isso”. 

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Ao Bnews, o superintendente da Transalvador Fabrizzio Muller explicou que o carro parado no local estava com a equipe de manutenção semafórica. Conforme ele, houve um curto circuito nas placas controladoras e por isso afetou os três semáforos da região. “Precisou ser trazido para o laboratório para consertar e colocar novamente no local. Isso durou pouco mais de uma hora”, afirmou. Ele confirmou que é função do órgão consertar os semáforos, exceto quando o problema for ocasionado por uma queda de energia. Neste caso teria que esperar a Coelba reestabelecer a energia.      

Sobre a falta de equipe no local organizando o trânsito, Fabrizzio explicou que “o procedimento normal é quando um semáforo quebrar, ser encaminhado uma equipe para reparar e outra para organizar o trânsito”. “Isso é quase automático”. Ainda conforme o superintendente, as prioridades são locais que têm cruzamento perigoso, de maior volume de passageiros, etc. Sobre o caso citado pela reportagem, Muller justificou que pode ter ocorrido outras situações naquele momento inviabilizando a disponibilidade de outra viatura com agentes. 

A população pode ajudar a Transalvador ligando para o 118 ou pelo aplicativo de celular “Noacidadão”, que permite o envio de informações sobre o trânsito no local.