Salvador

Sem autorização para usar armas, agentes de trânsito criam procedimentos paliativos

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Medida emergencial surge após a Câmara de Vereadores decidir não votar projeto de lei em prol da categoria  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Astram

Publicado em 09/05/2018, às 12h14   Redação BNews



Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (9), as entidades representativas dos agentes da Transalvador criaram procedimentos emergenciais de segurança, até a questão ser resolvida definitivamente. A decisão ocorreu após a Câmara de Vereadores optar por não votar nesta tarde o Projeto de Lei nº 368/15, que autoriza o uso de armamento não-letal pela categoria.  

"Como a Câmara de Vereadores decidiu não colocar o projeto em votação, resolvemos criar procedimentos paliativos, que devem ser implantados imediatamente, para melhorar as condições de segurança da categoria, evitando assim que algo de pior aconteça com algum agente de Trânsito ou Transporte", informou André Camilo, presidente da Astram.

Os procedimentos emergenciais foram protocolados na Sede da Transalvador e a categoria espera um posicionamento do superintendente Fabrizzio Muller. 

 PROCEDIMENTOS:

– Ativação de VTR, com no mínimo 03 agentes;

– Remoção de veículos deve ser feita com no mínimo 02 VTR´s e 06 agentes;

– Barreiras de veículos devem conter no mínimo 05 agentes;

– Agentes motociclistas deverão trabalhar sempre em dupla (em motos diferentes);

– Assistência psicológica e jurídica aos agentes agredidos;

– Registro do NOA dos casos de agressão, no horário de trabalho, com relatórios diários;

– Todos os PO´s deverão trabalhar com no mínimo 3 agentes.

Classificação Indicativa: Livre

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