Por causa das obras do BRT, trânsito na ACM sofre mudanças e altera trajeto de motoristas e pedestres

Motoristas e pedestres de Salvador terão que se adaptar às mudanças que serão feitas na Avenida Antônio Carlos Magalhães, a partir desta quarta-feira (1°), por causa das obras do BRT. O titular da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), Fabrizzio Muller, detalhou as modificações na manhã desta terça-feira (31). 

As mudanças devem durar 12 meses, e ocorrem entre as proximidades da Igreja Universal, na região do Iguatemi, até a Comercial Ramos, no sentido Lucaia, em um trecho de pouco menos de dois quilômetros.  

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“É uma obra de grande porte, de grande complexidade, importantíssima para cidade. A cada intervenção, os órgãos da prefeitura se reúnem com a empreiteira e analisa ao máximo as intervenções para que traga o menor transtorno possível. Para quem normalmente passa por aqui não vai fazer grande diferença. Os motoristas só terão que dobrar atenção por causa da saída de caminhões, mas os trechos serão sinalizados. É importante que os motoristas respeitem a sinalização”, explicou ao BNews.

Motoristas
Em entrevista para imprensa, o superintendente esclareceu que a “única mudança que teremos para o motorista de veículo particular é o fechamento do acesso ao Cidadela. Todos que queiram ir para Cidadela deverão entrar na Polêmica, ou mais atrás, próximo à igreja. Para sair da Polêmica e Cidadela só lá perto da Comercial Ramos, pois a saída em frente a um posto também será fechada”.

Sobre os radares de velocidade, o secretário informou que os equipamentos continuarão fiscalizando a velocidade máxima permitida na via.

“Todo trecho que envolve a obra permanece com a velocidade de 70 Km/h, até porque não coincidem com a saída dos caminhões. Em alguns trechos, dentro desse perímetro, onde haverá saída de veículos pesados da obra, haverá redução de velocidade e placa de sinalização, e a velocidade será de 40 km/h. São pontuais e para garantir a segurança”.

Pedestres 
Pedestres vão sentir mais impacto. “As travessias estão sendo reforçadas. É uma obra de grande impacto, de grande complexidade e alguns transtornos podem acontecer eventualmente”, pondera o superintendente. 

Segundo Muller, todo o canteiro do canal Camarugipe será isolado por tapume, não sendo mais permitida a travessia entre as pistas principal e marginal pelas pontes. A travessia terá que ser feita pelas extremidades da área tapumada. Na pista marginal, os pedestres devem utilizar sempre, na área isolada, a calçada da direita. Isso porque o passeio da esquerda foi reduzido ao longo do canal para a colocação dos tapumes. 

Na Avenida ACM, pista principal, não haverá espaço de passeio para pedestres ao longo do canteiro do canal, no sentido Lucaia. Ou seja, a circulação de pessoas estará proibida por segurança, já que obras pesadas estarão ocorrendo dentro do canteiro e próximo à faixa de rolagem, e deve acontecer apenas na via marginal. Além da calçada, o tapume irá ocupar uma parte da pista principal. Entretanto, o número de faixas para veículos continuará a mesma, pois haverá um prolongamento em direção ao canteiro central.

O ponto de ônibus que fica próximo à Igreja Mundial do Poder de Deus, na Avenida ACM, deixará de existir. Ele será remanejado para 350 metros adiante, próximo à sinaleira e faixa de pedestres. Também em função das obras, o ponto de ônibus localizado na pista principal na região do Cidadela será extinto. Isso porque ele fica na área de construção de parte de um dos elevados previstos no projeto para resolver o problema de engarrafamentos na região. 

Quem pega o transporte público nesse local terá como opção o ponto que fica mais adiante, logo depois da sinaleira que permite a travessia segura para o McDonald's. Uma segunda opção é a outra parada de ônibus próxima à Comercial Ramos, que também não sofrerá modificação. Vale frisar que não haverá mudanças no itinerário de linhas do transporte público.

No trecho entre a Igreja Universal e o Centro de Atenção à Saúde Professor Doutor José Maria de Magalhães Neto (Cepred), a calçada à esquerda da via marginal foi revitalizada e alargada, corrigindo problemas de ondulações e facilitando o trânsito de pessoas com mobilidade reduzida, sobretudo cadeirantes. Lombo-faixas foram implantadas para garantir a segurança de quem acessa o Cepred.