Salvador

Professores da rede municipal mantêm greve e prometem ato em frente à prefeitura

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Bnews - Divulgação Divulgação/APLB

Publicado em 06/08/2018, às 17h55   Alexandre Santos


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Os professores da rede municipal de Salvador decidiram, em assembleia na tarde desta segunda-feira (6), votar pela continuidade da greve — iniciada há 26 dias.

Ao BNews, a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Elza Melo, informou que a prefeitura não ofereceu nenhuma nova proposta de reajuste salarial  — além dos 2,5% prometidos desde o início do movimento. A categoria, por sua vez, pleiteia um aumento de 6,8%.

Segundo a dirigente, representantes da gestão ACM Neto (DEM) afirmaram que, caso a paralisação fosse suspensa, atenderiam parcialmente outros pleitos dos docentes, dentre os quais: a  realização de eleição para gestores escolares em até 48h; a publicação, em até 60 dias, de edital para a  convocação de concurso público de modo a substituir os profissionais que hoje atuam via Reda; além da devolução dos pontos cortados.      

"O município ofereceu essas condições mediante a suspensão  imediata da greve. Neste caso, os professores apresentariam um calendário de reposição das aulas. Mas decidimos rejeitá-las ", afirma Elza Melo.

Na quarta (8), a partir das 14h, os professores farão um ato na Praça Municipal, entre a Palácio Thomé de Souza e a Câmara de  Vereadores.

Já na quinta (9), às 10h, os docentes farão uma nova assembleia.  

'Reajuste zero'

Servidores municipais de outras áreas iniciaram hoje um movimento paredista contra o que chamam de reajuste zero. A  mobilização foi aprovada em assembleia no dia 31 de julho.


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