Salvador registra baixa procura por vacinação contra influenza e preocupa Secretaria de Saúde

Somente cerca de 10% do grupo prioritário de Salvador se imunizou contra a influenza, na campanha nacional de vacinação que começou no último dia 10. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é vacinar pelo menos 570 mil pessoas (90% da população elegível). Contudo, apenas 60 mil procuraram os postos de saúde até o momento.

"A baixa procura pela vacina por esses grupos nos preocupa, já que neste ano, de janeiro a abril, foram registrados 70 casos e três óbitos por causa da Síndrome Respiratória Aguda. A vacina pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade global por complicações da influenza", destacou a subcoordenadora de Controle de Doenças Imunopreveníveis, Doiane Lemos.

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Os grupos prioritários que mais têm procurado se imunizar são crianças (30 mil) e idosos (11 mil). Já pessoas com doenças crônicas (2.356 mil), as puérperas (1 mil) e professores (841) registram a menor procura pela vacina. A imunização deve ser refeita a cada 12 meses.

O Ministério da Saúde incluiu mais um grupo entre o público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe na última segunda-feira (22): policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas. A vacina pode ser encontrada em todos os 128 postos de saúde municipais.

Os públicos-alvo da campanha são os idosos, crianças menores de 2 anos de idade, gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), militares, policiais, bombeiros, trabalhadores de saúde, professores das redes públicas e privadas e pacientes com doenças crônicas. A vacina pode salvar vidas e é a principal forma de prevenir a influenza, que apresenta maior incidência nos meses de junho e julho. 

Além da vacina, outros cuidados colaboram para evitar a contaminação e a transmissão do vírus, a exemplo da higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar, após o uso do banheiro e antes de comer. Contaminadas devem evitar contato direto com outras pessoas, atividades de trabalho, estudos sociais, bem como aglomerações e ambientes coletivos.