Após 20 anos fechado, Palácio da Sé é reaberto ao público e traz acervo secular da igreja católica no Brasil

Após 20 anos fechado, foi reaberto nesta sexta-feira (6) o Palácio da Sé, no Centro Histórico de Salvador, um espaço cultural que conta a história da igreja católica no Brasil e funciona como Centro Administrativo da Arquidiocese na capital baiana.

O espaço passou por um processo de restauração durante cinco anos e abriga uma mostra de móveis dos séculos XVII e XVIII, além de acervo histórico remanescente de antigos prédios religiosos e mais de 16 mil documentos, restaurados e não restaurados. 

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O arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que passará a realizar atendimentos e audiências no local, falou ao BNews sobre a importância do espaço, reaberto às vésperas do dia em que ele comemora 50 anos de sacerdócio.

“Foi um grande presente que acabei ganhando inesperadamente. Agradeço a Deus pelo dom que me deu de poder assumir esse trabalho e leva-lo até o fim”, disse Dom Murilo. “Aqui a história é viva. Estamos falando da história de bispos que dirigiram a igreja desde 1715. Tenho certeza que quem quiser fazer um passeio pela história da igreja no Brasil, que começou grande parte em Salvador, pode fazer esse passeio belíssimo”, continuou.

O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco, também falou da importância do local para o turismo da cidade. “Salvador já é reconhecida internacionalmente pelo grande acervo que a igreja católica possui e pela história e influência da igreja católica na formação da sociedade baiana. O memorial traz uma perspectiva muito ampla para conhecer um pouco mais dessa história. É fundamental do ponto de vista da nossa cultura, história e também como um atrativo turístico importante para a cidade de Salvador”, ressaltou.

O vice-prefeito, Bruno Reis, também participou da primeira visitação ao espaço e comemorou a iniciativa. “Este é um grande exemplo que um sonho que se sonha junto é capaz de se tornar realidade. É um grande equipamento que deixa um legado para a cidade de Salvador, sendo mais uma alternativa para enaltecer nosso patrimônio artístico e religioso”, pontuou.