Salvador

Geomanta no Alto do Cabrito irá beneficiar até 600 famílias, estima prefeitura

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Foram investidos cerca de meio milhão de reais  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 24/08/2020, às 17h15   Redação BNews


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A geomanta entregue, nesta segunda-feira (24), pela prefeitura de Salvador na Rua Antônio Carvalhal, no Alto do Cabrito, região do Subúrbio Ferroviário, é capaz de beneficiar até 600 famílias. O executivo municipal gastou cerca de meio milhão de reais com a encosta de mais de 3,5 mil m² de área passou a ser protegida com a técnica que utiliza material em PVC e geotêxtil.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), classificou o risco de deslizamento como a "maior preocupação para uma família". 

“A Prefeitura vem fazendo um investimento extraordinário nos 365 dias do ano. São mais de 300 encostas protegidas em nossa cidade, sendo que 195 delas com geomanta, beneficiando mais de 7,5 mil famílias que viviam completamente expostas. Essa foi uma solução alternativa trazida nesta gestão para dar mais segurança aos cidadãos”, afirmou Neto.

O diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macêdo, destacou os investimentos realizados pela gestão em ações preventivas e novas tecnologias como: 11 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme, com dez ativações; as duas estações meteorológicas e outras duas hidrológicas; e os simulados de evacuação, com atividades adaptadas aos protocolos de segurança contra o coronavírus.

“Além dos investimentos em tecnologia, também contribuem para que a cidade não tenha registrado maiores tragédias o envolvimento dos profissionais da Codesal e a capacitação dos moradores das áreas de risco, com formação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nupdecs) e o Programa Defesa Civil nas Escolas (PDCE). Isso tudo para que o poder público e a população, juntos, possam avançar para um novo estágio de segurança na capital”, afirmou o diretor-geral da Codesal.

Macêdo lembrou que Salvador registrou de abril a junho o maior volume de chuvas dos últimos 36 anos.

“Se essa chuva que caiu em 2020 tivesse acontecido na Salvador do passado, teria acontecido uma tragédia sem precedentes. No entanto, ainda existem muitas áreas de risco e, por isso, não é possível dizer que a cidade está totalmente imune a desastres. É preciso que os governos que se sucedam mantenham esse compromisso que foi mantido ao longo dos últimos oito anos para oferecer soluções de proteção para quem vive próximo a encostas”, declarou o demista sobre o volume de chuvas na cidade.

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