Kiki anuncia estudo técnico para centro de reabilitação voltado à pessoa com deficiência em Cajazeiras

Em visita técnica ao Centro Especializado de Reabilitação (CER) do Subúrbio Ferroviário, nesta quinta-feira (28), o secretário municipal de Promoção Social. Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), Kiki Bispo, anunciou o início dos estudos técnicos para a implantação de mais um centro de reabilitação no bairro de Cajazeiras.

Pessoas com deficiência física ou intelectual são atendidas mensalmente pelos profissionais do Centro Especializado em Reabilitação (CER II), que funciona na estrutura do Subúrbio 360, em Coutos. O espaço, gerido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Salvador atende a crianças, jovens e adultos.

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O secretário Kiki Bispo, gestor da Sempre, avaliou que o CER é um marco de entrega da política de ampliação e de descentralização dos serviços de saúde da Prefeitura de Salvador, de forma a fortalecer e avançar nas ações de inclusão social da Pessoa com Deficiência. “O CER é um espaço importante, pois as famílias de pessoas com deficiência que moram na região passaram a contar com atendimento especializado mais próximo da residência, não precisando mais se deslocar até o centro da cidade”, afirmou.
Diretor da Unidade de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência (UPCD), Wagner Andrade ressaltou a importância do equipamento e da implantação políticas públicas em Salvador. “O tratamento especializado é o passo inicial para que a pessoa com deficiência possa se desenvolver, além das limitações impostas por sua condição. É importante também destacar a parceria com a APAE Salvador que faz o gerenciamento desta unidade e aplica o seu conhecimento e know-how de 52 anos para os pacientes em tratamento”, concluiu.
CER Salvador

Somente no ano de 2020, o CER de Coutos atendeu 875 pessoas com deficiência, especialmente relacionadas a sequelas originadas de problemas como acidente vascular encefálico; lesão medular; amputações; traumatismo cranioencefálico; doenças neuromusculares; paralisia cerebral; síndromes genéticas que comprometem o aparelho locomotor; mielomeningocele; malformações congênitas; paralisia infantil; e neuropatias.

Foram realizados 18.305 atendimentos e 44.781 procedimentos. Entre os atendimentos realizados, a maioria foi de enfermagem, assistência social, fonoaudiologia e fisioterapia. As pessoas com deficiência intelectual lideraram o quantitativo de atendimentos no ano passado, à frente de pacientes com deficiência física e múltipla.