Salvador

Ônibus da CSN ainda não foram liberados para sair das garagens; rodoviários esperam decisão até o final desta segunda

Dinaldo Silva/BNews
A paralisação deve permanecer durante esta segunda (19)  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 19/04/2021, às 14h02   Brenda Viana


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A paralisação dos rodoviários tinha horário para acabar em Salvador, por volta das 8 horas da manhã, mas, com a falta de discussão, os motoristas não saíram das garagens e permanecem sem rodar pelas ruas da capital baiana nesta segunda-feira (19). Rodoviários esperam que até o final do dia alguma informação seja passada referente à conversa sobre as obrigações trabalhistas da empresa CSN, que, atualmente, está sob responsabilidade da prefeitura de Salvador. 

Segundo o presidente do sindicato da categoria, Daniel Mota, ainda não houve discussão e a categoria pretende permanecer em paralisação até que haja alguma resposta em relação aos valores que não foram pagos aos funcionários que foram demitidos, além do ticket alimentação. "Não tenho que discutir é saber quanto tempo o trabalhador trabalhou, atualizar o fundo de garantia do trabalhador e dizer que dia ele vai pagar, essa é a grande questão, a equação é simples", comentou durante entrevista ao Balanço Geral.

Além disso, outra reivindicação é para que os rodoviários sejam incluídos no grupo prioritário para receber a vacina da Covid-19, já estão diariamente na linha de frente com o vírus. "Primeiro que isso não é uma greve, é um protesto. Um protesto por falta de comprimento. A prioridade é o salário dos trabalhadores, a vacina vem segundo. Porque a gente quer dizer isso? Rodoviários mortos na contaminação da covid-19. O ônibus é um vetor. Perdemos agora um tenente essa semana aí, companheiro da CSN e outra companheira da OT Trans, contabilizando 30 companheiros que estavam na ativa. Essa foi algumas das pautas que nos motivou a realizar esse protesto", informou.

O presidente ainda explicou que a falta de ticket e salário está sendo difícil para os trabalhadores continuarem exercendo suas funções. "Aqui na CSN é um diferencial, aqui é uma sobrevivência, aqui é um estômago, aqui é um alimento, é um feijão, e farinha. Infelizmente é preciso ter essa compreensão, Ninguém está parando a CSN por vontade própria, com desejo de prejudicar a população é exatamente a falta do compromisso que foi tratado atrás na mesa permanente do prefeito e dos empresários", explicou.

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