Servidores da Vigilância Sanitária fazem ato em defesa da categoria nesta quinta (5)

Um grupo de servidores da Vigilância Sanitária aproveitou o dia em que a profissão é comemorada nacionalmente para sair às ruas de Salvador em defesa da categoria. Na capital baiana, o ato aconteceu nesta quinta-feira (5), na Avenida ACM, em frente à antiga sede do Iapseb (Instituto de Assistência e Previdência dos Servidores do Estado da Bahia).

Das 8h às 11h, os cerca de 10 servidores distribuíram panfletos para os pedestres com as principais reivindicações, entre elas o corte do adicional de insalubridade. O acréscimo salarial foi suspenso há cinco anos. Os trabalhadores também alegam que o número de vigilantes é pequeno frente à demanda do estado. Hoje, são menos de 200 para toda a Bahia, de acordo com a servidora Ana Portela. 

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“Estamos em processo de sucateamento da Vigilância Sanitária , sendo que nós somos uma função de Estado, que não pode ser terceirizado, já que fiscalizamos de médio à alta complexidade, serviços como diálise, radiodiagnóstico, hospitais de grande porte, indústria de medicamentos e farmácia de manipulação. Estamos em extrema deficiência de recursos humanos, que implica diretamente na qualidade dos serviços prestados à população”, explica. 

Outra grande preocupação da categoria da capital baiana é com a mudança de sede localizada na Avenida ACM. O prédio passará por uma reforma e os profissionais dizem não saber para onde serão realocados. 

"Apesar do papel essencial da Vigilância Sanitária (DIVISA/SESAB), na proteção da saúde dos baianos, nossas condições de trabalho vêm sendo sucateadas com a redução do número de profissionais para desenvolver as atividades, sem concurso público há mais de 10 anos, redução no salário - retirada da insalubridade e, agora, o despejo da atual sede (onde atuamos há mais de 20 anos)", diz trecho de carta aberta assinada pelos profissionais. 

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