Salvador

Bruno Reis diz que atual cenário da pandemia permite planejamento para realização da Lavagem do Bonfim

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O prefeito afirmou ainda que pretende se encontrar com o governador da Bahia, Rui Costa (PT), ainda no mês de novembro para discutirem a possibilidade da realização da festejo religioso  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 09/11/2021, às 10h37   Diego Vieira e Nilson Marinho


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), afirmou que o atual cenário da pandemia na capital baiana permite pensar na possibilidade de realização da Lavagem do Bonfim, tradicionalmente festejada em janeiro na capital baiana. 

Em conversa com a imprensa na manhã desta terça-feira (9), durante anúncio do início da 2ª etapa de obras da Rua Henrique Dias, no bairro Caminho de Areia, o gestor municipal disse que 80% dos soteropolitanos já tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19, um dos fatores essenciais para a realização de grandes eventos, como é o caso da lavagem.

"Hoje nós temos 99% da população com a primeira dose da vacina, 80% com a segunda dose e mais de 200 mil pessoas com a terceira dose. O número de ocupação de leitos baixíssimo. O número de novos casos diariamente caindo. Tem dias que não temos mortes. Os números permitem a gente vislumbrar a possibilidade da realização desses eventos até porque eu acredito que a consequência desses números tem relação com a vacinação", afirmou.

O prefeito afirmou ainda que pretende se encontrar com o governador da Bahia, Rui Costa (PT), ainda no mês de novembro para discutirem a possibilidade da realização da festejo religioso no Bonfim e outras festas de largo. "Vou procurar o governador para ter uma conversa com ele com a ideia de vermos qual forma podemos planejar, se for possível, a realização da Lavagem do Bonfim e outras festas de largo".

Sobre o carnaval, o chefe do Palácio Thomé de Souza defendeu que seja selado um acordo, nem que para isso seja imposta uma condição epidemiológica para que a festa aconteça, mas que é preciso ter a palavra final quanto antes.

"Fatalmente temos que tomar essa decisão agora, neste mês, para dar tempo de organizar. Tem que ser uma decisão condicionada, se lá na frente ver que temos números com condição, vamos ter Carnaval. Se não, não vai ter. Mas tem que ser feita alguma coisa. A inércia representa que não vai ter Carnaval", criticou Bruno, ao ser perguntado sobre a pesquisa recente do portal R7 que mostrou que 60% da população é contra a folia na capital baiana em 2022.

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