Moradores de Mussurunga voltam a cobrar a Linha Viva

Publicado em 31/10/2012, às 12h01 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

A associação Beneficente de Mussurunga e Adjacências enviou uma correspondência para a Secretaria Municipal de Transporte e Infraestrutura (Setin) para cobrar o agendamento de nova audiência pública para discutir a implantação da Linha Viva, uma possível saída para desafogar o trânsito na Avenida Paralela.

Em entrevista para a coluna de Clecio Max, do Correio, Reginaldo Araújo Filho, que faz parte da associação, diz que os moradores já não agüentam mais o trânsito complicado na região. “Se não tiver mobilização nada vai acontecer. Vamos exigir que as populações carentes tenham voz e oportunidade de debater esses e outros projetos que nos interessam”, avisa.

A ação precisou ser cobrada novamente por parte da associação porque a audiência pública que seria realizada na manhã de segunda-feira (23) foi suspensa. "Foi cancelada. Isso porque, antes da abertura, as vereadoras Aladilce Souza (PCdoB), Vânia Galvão (PT) e Marta Rodrigues (PT) apresentaram uma recomendação em razão do descumprimento do princípio da legalidade do projeto, já que envolve aspectos do projeto de desenvolvimento urbano de mobilidade, o PDDU, cujo parágrafo 297 aponta que qualquer projeto de desenvolvimento urbano tem que passar pelo Conselho da Cidade para apreciação e pronunciamento. O prefeito não instalou o Conselho, mas agora, em razão disso, estariam cmprometidos os princípios da legalidade e da participação popular na construção do planejamento urbano. O documento foi apresentado ao Ministério Público, a audiência suspensa e feito o pedido para que o Conselho da Cidade seja instalado, dando viabilidade às dicussões sobre o Linha Viva", afirmou à equipe de reportagem Bocão News, a assessora jurídica de Alaldice, Cláúdia Bezerra.

Fotos: Roberto Viana // Bocão News
Nota originalmente publicada às 7h

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