Salvador

Greve da PM: “Não é momento de criarmos pânico”, declara Maurício Barbosa

Bocão News
Secretário de Segurança Pública garante que Estado ouvirá novas propostas da classe  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 16/04/2014, às 09h24   Djalma Júnior e Luiz Fernando Lima



Durante entrevista coletiva, logo após o anúncio da greve da Polícia Militar da Bahia, na noite desta terça-feira (15), o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, ressaltou detalhes sobre o diálogo que aconteceu durante todo o dia com representantes da classe. Segundo ele, estes debates, que já acontecem há nove meses entre associações e o governo, demonstravam que haveria uma solução para que não se chegasse a este ponto. “Não é momento de criarmos pânico. Essa sensação de insegurança só faz prejudicar o processo entre governo e a classe. Queremos que a segurança seja garantida”, enfatizou Barbosa.



De acordo com o secretário, na última quinta-feira (10), conforme cronograma do Estado, foi apresentado sugestões que o governo colheu a partir de um Grupo de Trabalho (GT) para que as associações fizessem suas críticas. “Desta forma, eles tiveram acesso a este material e sempre estivemos abertos para colher suas demandas”, sinalizou.

Na manhã desta terça-feira (15) foram apresentadas as contrapropostas da classe ao governo. Foram 35 itens apresentados, que segundo o secretário, já seriam pontos apresentados pelo próprio governo.

“O Estado criou um movimento para receber estas demandas de hoje (15) juntamente com a SSP, o comando geral da PM e um dos líderes das associações, o vereador soldado Prisco (PSDB)”, disse Maurício, ressaltando que durante o encontro foi assinado um documento com a condição de que as propostas seriam assumidas pelo governo desde que fossem aprovadas na assembleia. Entre estes pontos estão o aumento de remuneração da Condição de Trabalho dos Praças e a revisão do processo do diálogo debatido acerca dos anseios da classe.

Debates

De acordo com informações divulgadas pelo próprio secretário, houve a apresentação pelo próprio grupo, apesar de serem tabelas distintas, de um aumento no soldo do soldado na base de 6% a 7% e “o Estado acatou esta solicitação”.

Segundo Maurício, mais uma vez será necessário um debate para saber qual o motivo de ter sido decretada a greve. Após este encontro, as lideranças apresentaram a pauta aos demais participantes da assembleia e lá foi decretada a greve. Para Barbosa, o governo estadual continuará fazendo todo esforço para conversar e manter a moderação para que esta greve termine o mais rápido possível.

Ordem Pública

Para que a ordem pública permaneça em todo o Estado, as Forças Nacional e Armadas, já foram solicitadas para garantir toda segurança à população. “Contamos com o consenso dos policiais para sentarmos e ouvirmos alguma contra proposta, pois da nossa parte havíamos atendido tudo aquilo foi colocando em pauta”, disse o secretário que ainda prometeu uma nova revisão às sugestões do governo.

Publicada no dia 15 de abril de 2014, às 23h49


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