Salvador
Publicado em 13/06/2022, às 07h14 Redação BNews
Além da dor física, uma ferida difícil de curar, a dor do trauma, a enfermeira Maíra Porto de 42 anos, brutalmente agredida em serviço na Unidade Básica de Saúde Manuel Vitorino, neste sábado (11), desabafou sobre as agressões sofridas pela mãe e tia de duas crianças que tentavam se vacinar contra a Covid-19 na unidade, porém a carteirinha de vacinação de um deles apresentou inconsistência no registro da dose anterior.
"A irmã da mãe dos meninos tentou solucionar falando que eu deveria desconsiderar a dose que constava no cartão como incompleta e que eu deveria vacinar a criança como se fosse a primeira dose, e eu disse que o que ela tava me pedindo era incorreto", disse Maíra a TV Bahia.
Ainda na oportunidade, a profissional de saúde contou que, após isso, foi até a gerência e mãe das crianças disse que sua irmã iria acompanhar, pois se tratava de uma médica.
No local, Maíra relembrou que a mãe rasgou o cartão de vacinação e sua irmã novamente orientou para que a criança fosse vacinada: "a irmã que é médica disse que eu iria dar a Coronavac e eu disse que não ia fazer isso, não ia quebrar o protocolo do Ministério da Saúde", contou a enfermeira que já tinha sido agredida verbalmente.
Momentos depois, as mulheres foram filmadas agredindo a vítima. "Depois disso elas pularam em mim e me agrediram", completou Maíra.
Vale ressaltar que só este ano, de acordo com a TV Bahia, 18 profissionais foram agredidos nos postos de saúde, conforme as informações do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps).
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