Ativistas pedem fim do abate de jumentos em caminhada em Salvador

Um grupo de ativistas usou a região do Farol da Barra como cenário para, neste domingo (25), chamar a atenção para uma causa animal que normalmente não é tão abordada: o abate de jumentos.

A ação, além de Salvador, aconteceu em outras cidades do país. Os manifestantes alertaram para o desrespeito que vem sendo adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com relação ao ato, mesmo com uma decisão judicial proibindo o abate, desde fevereiro deste ano.

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Segundo levantamento da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, são cerca de 90 mil animais mortos por ano, entre abate e maus tratos no trajeto, o que deixa a espécie em risco de extinção.

Entre 2015 e 2019, no país, o abate dos animais aumentou 8000%. A pele dos animais é exportada para a extração de uma substância da pele deles para a fabricação de um produto que promete melhorar a insônia, a impotência sexual e o rejuvenescimento. No entanto, não há comprovação científica a respeito desses produtos.

Com faixas e cartazes, os manifestantes, além de pedir o fim do abate, salientaram que a ação é um crime contra a vida. O poder público não para de seguir matando, tanto o governo estadual, quanto o governo federal estão juntos a favor disso. Isso é uma vergonha nacional", afirmou Gislaine Brandão, coordenadora da frente nacional de defesa dos jumentos.

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