Salvador

Comemorando oito anos de fundação, associação aBRAÇO promove celebração em bairro de Salvador; conheça a história

Montagem BNews
Associação iniciou durante o ápice da epidemia da zika  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews

Publicado em 04/04/2024, às 18h00   Cadastrada por Luiz Guilherme e Alex Torres


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Em comemoração aos seus oito anos de criação, a associação aBRAÇO, que visa acolher família de crianças com microcefalia, promoveu nesta quinta-feira (4) uma celebração em sua sede localizada em Mussurunga, na capital baiana.

Associada e fundadora da aBRAÇO, Mila Mendonça revela que a ideia da criação da fundação surgiu logo após a epidemia da Zika e conta como o movimento foi crescendo durante esses oito anos.

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"Surgiu com a epidemia da zika, e sentiu a necessidade de unir, de se abraçar pra poder dar apoio, todos ganhando. Ao longo desses oito anos a gente vem trocando experiências, fornecendo atendimentos, fazendo parcerias para ganhar cesta básica para as famílias que precisam muito, então realmente esse apoio é fundamental", conta Mila Mendonça.

Ela explica que começou com oito famílias, e hoje são 300. "Então, é uma trajetória muito linda e cada vez mais de solidez, transparência, da instituição que se regularizou, com reconhecimento perante o Ministério Público, prefeitura, estado, que cedeu o espaço. Então, a gente tem o reconhecimento dos órgãos públicos. É muito bonito ver a trajetória do aBRAÇO. As crianças precisam da nossa ajuda hoje, vão precisar amanhã e sempre", emendou a fundadora.

Presidente da aBRAÇO, Raniele Santos comenta sobre as dificuldas enfrentadas por essas famílias e relata que a 'sociedade é corrosiva' quanto a essas questões, porém destaca o trabalho da associação junto a essas pessoas.

"A dificuldade é intensa. Você dar a mão pro ônibus e o motorista não querer parar, não querer abrir a porta do meio, não descer elevador [...] as pessoas não querem dar o lugar para cadeirante entrar no elevador. A sociedade é corrosiva em relação a isso. O aBRAÇO está aqui para mostrar que essa dificuldade pode ser vencida", disse a presidente. 

Pai de uma criança que sofre com a enfermidade, o vice-presidente da aBRAÇO, James Ramos, fala sobre os serviços prestados da associação, além da reabilitação proporcionada pela fundação.

"A gente cria um vínculo com a família, porque a gente procura, de certa forma, 'intervir' positivamente na vida dessas pessoas, levando a reabilitação para as crianças, que é a fisioterapia e a fonoaudiologia. O psicólgo para a mãezinha que sofre. Com isso, a ONG faz com que essas mães tenham um momento de paz, lazer, tranquilidade. Um conforto para essa família", destacou.

Figura conhecida e presente em diversos eventos infantis, Tio Paulinho elogiou o trabalho realizado pela fundação e se disse honrado em ser convidade para a celebração dos oito anos da associação.

"Dar os parabéns pra eles (aBRAÇO) e mostrar que eles existem há oito anos. A gente aproveita um momento como esse para convocar as pessoas a conhecer o aBRAÇO, porque precisam disso: Acolhimento.  E todos nós juntos conseguimos ter resultados maravilhosos. Hoje, aqui no aBRAÇO, a gente tem resultados maravilhosos, graças a união de todos. Tô muito feliz, honrado de estar participando aqui de uma coisa que quando a gente faz com amor tem resultados maravilhosos", disse Tio Paulinho. 

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