Salvador

Iluminação pública de Salvador tem sido prejudicada por furtos e vandalismo

Divulgação / Dsip-Semop
Caso mais recente aconteceu na última quarta-feira (27), além de destruir postes, criminosos também realizaram o furto de luminárias e cabos  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Dsip-Semop

Publicado em 01/08/2022, às 17h40   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Apenas durante o primeiro semestre de 2022, a Diretoria de Iluminação e Serviços Públicos (Dsip), vinculada à Secretaria de Ordem Pública (Semop), gastou cerca de R$ 750 mil para repor materiais roubados ou para consertar equipamentos vandalizados em Salvador.

O caso mais recente aconteceu na última quarta-feira (27), no terminal de cargas do Aeroporto de Salvador. Além de destruir postes, criminosos também realizaram o furto de luminárias e cabos.

De acordo com o departamento, furtos e vandalismo são frequentes na área. Houve a necessidade de reposição de 1,2 mil metros de cabo, seis postes, seis novos braços de iluminação e seis luminárias somente de janeiro a julho de 2022. 

No início do ano, a Dsip restaurou todo o circuito de iluminação do aeroporto, lançando cabos de alumínio para minimizar furtos, além de implementar a substituição dos postes e de todas as luminárias por LED. Anteriormente, entre sábado (24) e quarta-feira (27), os vândalos roubaram 400 metros de cabos de cobre e três postes com duas luzes de LED na região do Dique do Tororó.

Prejuízos

Além do custo de reposição de peças e restabelecimento do fornecimento de serviços de iluminação, as partes escuras causam alguns incômodos aos cidadãos, inclusive uma sensação de insegurança. Com os constantes furtos e depredações que vêm ocorrendo na cidade, a Prefeitura realiza um esforço ainda maior para repor os elementos e garantir o bem estar da população. Em 2020, o gasto municipal com furto e depredação da iluminação pública foi de R$626 mil. Já em 2021, o valor foi ainda maior: R$813,7 mil.

De acordo com o gerente de monitoramento e manutenção da Dsip, Leonardo Pimentel, há diversos malefícios desta prática para a cidade. "É um grande prejuízo gerado as grandes vias e espaços, como no caso do Dique do Tororó, que acaba ficando sem a iluminação pública devida. Além disso, a exposição da rede elétrica energizada gera um aumento do risco de choque elétrico, colocando as pessoas em risco", explicou.

Pimentel estima mais de 600 ocorrências desse tipo só este ano, principalmente nas ruas mais movimentadas, a exemplo da região do Acesso Norte e das avenidas Antônio Carlos Magalhães (ACM) e Luís Viana Filho (Paralela).

Visando evitar os atos de vandalismo, a diretoria vem utilizando várias medidas antifurto, reforçando os eletrodutos com envelopamento em concreto e a caixa de passagem, buscando dificultar o acesso à fiação. Os cabos e eletrodutos são enterrados e concretados a uma profundidade maior, dificultando o furto. Além disso, tem levado o caso às autoridades de segurança pública, no sentido de tentar estratégias para coibir o crime.

Como denunciar

Todo cidadão que perceber atos de vandalismo na cidade, sejam ligados a iluminação pública ou as demais áreas da cidade, pode denunciar a ação através do telefone 156. O contato também pode ser feito via internet através do portal Fala Salvador (www. falasalvador. ba. gov. br).

De acordo com o Artigo 163 do Código Penal, o ato de vandalismo é crime (destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia), com pena de detenção de um a seis meses, ou multa.

Nos termos do artigo 163.º do Código Penal, o vandalismo é uma infracção (destruir, inutilizar ou danificar bens alheios) punível com prisão de um a seis meses ou multa.

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp