Salvador

Moradores denunciam presença de buraco no Centro Histórico de Salvador

Dinaldo Silva/BNews
Além do buraco registrado pelo BNews, outros dois também foram citados pelo morador  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews
Pedro Moraes

por Pedro Moraes

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Publicado em 21/01/2024, às 13h00 - Atualizado às 15h55



Moradores ou turistas que circulam pela Rua Direita do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico da cidade de Salvador, têm convivido com uma grande quantidade de buracos no asfalto da localidade. Segundo a denúncia feita ao BNews, a presença das crateras já tem o período de um mês.

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O denunciante ainda pontuou que uma pessoa já caiu no buraco. “Já buscamos a diretora do Centro Histórico, que informa que a responsabilidade não é da prefeitura, mas de empresas de telefonia, e fica por isso mesmo. Já aconteceu um acidente, e, com o Carnaval aqui, vai acontecer inúmeras vezes”, detalhou.

Outros buracos, inclusive, também incomodam a população local, ainda conforme relatado ao BNews pelo denunciante: “Há pelo menos mais um aqui na região”.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Manutenção da Cidade (SEMAN) para saber se a responsabilidade é da pasta. Segundo o órgão, o local trata-se de uma “caixa” e não de um buraco, e afirmou não ser de responsabilidade da pasta.

Procurada pelo BNews, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que trata-se de uma caixa de hidrômetro de chão que teve a tampa furtada. Ainda segundo a companhia, a abertura em questão envolve empresas de telefonias.

Atual gestor da prefeitura-bairro do Pelourinho, o coronel Humberto Sturaro confirmou ao Bnews que as tampas são de responsabilidade da Cias Telefônicas. Ele explicou que o fechamento destas poderiam prejudicar futuras manutenções.

"Cobramos diariamente a devida reposição. Não podemos fechar porque a comunidade ficaria prejudicada em caso de manutenção. Existem situações, como essa por exemplo, que está fora de nosso controle", disse.

Sturaro afirmou ainda que "medidas mais energéticas" deverão ser tomadas contra essas empresas responsáveis, com aplicação de multas. Placas serão colocadas como uma "solução paleativa" até a solução definitiva. 

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