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São João: prefeito de Cruz da Almas acusa Wagner de perseguição política

Roberto Viana
Contrariando o propagado republicanismo, peemedebista afirma que petista cortou repasses para o município  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 22/06/2014, às 06h23   Caroline Gois e Luiz Fernando Lima



O prefeito de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, Raimundo Jean (PMDB), acusou o governador Jaques Wagner (PT) de promover perseguição política em contradição ao republicanismo pregado pelo gestor petista.

O peemedebista recebeu a reportagem do Bocão News em sua residência no início da tarde deste sábado (21) em pleno São João. Na conversa com a editora deste site Caroline Gois, Cavalcante afirmou ainda que está confiante na vitória de Paulo Souto (DEM) no primeiro turno.

“Não é nenhum bairrismo e nem pensamento partidário. Não vi ainda Paulo Souto perder (nas pesquisas) em nenhum município. Ele vai ganhar no primeiro turno. Geddel Vieira Lima ganha para o Senado também”.

Na avaliação do prefeito, que cumpre o seu terceiro mandato não consecutivo – obviamente, o PT deve perder a eleição nacional. A presidente Dilma Rousseff, na opinião de Cavalcante, deve ser derrotada pelo candidato do PSDB Aécio Neves no segundo turno.

“Fui candidato várias vezes e a gente conhece de política. Pode ter segundo turno, mas a tendência é o PT perder. Lula foi para o palanque baixar o nível da campanha. Wagner não está fazendo diferente”.


O prefeito cruz-almense atribui ao não cumprimento dos compromissos do PT com o PMDB o rompimento. “O nosso secretário de Infraestrutura (Batista Neves) foi uma rainha da Inglaterra, foi um fantoche. O PMDB teve que romper (com o PT). Geddel recebeu o convite para voltar a ser ministro da Integração e não aceitou”.

Para o prefeito, a comprovação da péssima gestão petista pode ser vista à olhos nus. “A Bahia tem os piores índices de mortalidade. A saúde vai do mesmo jeito. Tem hospital de porta aberta e faltando plantonista”.

De acordo com o peemedebista, o discurso de que o republicanismo de Wagner não passa de demagogia. “Nossa UTI foi fechada no final do ano passado por perseguição política. Assumimos esta UTI e conseguimos reabrir com o apoio de Geddel”.

Segundo Cavalcante, o repasse cortado foi de R$ 75 mil mensais. “Fomos buscar esse resgate para reabrir esta UTI. Tivemos esta dificuldade no Estado e o do governo federal foi mantido. Nosso custo é de R$ 280 mil. O corte foi perseguição política. Exclusivamente”.

Além desse corte, o prefeito afirma que o governo deixou de repassar R$ 100 mil via Bahiatursa. O recurso anual seria destinado à Cultura. “A culpa não foi da Bahiatursa. Foi perseguição política do PT. Wagner enganou o povo a vida inteira e no último ano quer mostrar que faz alguma coisa”.

Fotos: Roberto Viana // Bocão News

Publicada no dia 21 de junho de 2014, às 17h53

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