Saúde

Se o Samu paralisar, o grande culpado é o prefeito, diz diretor do Sindseps

Publicado em 15/09/2015, às 12h00   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não estão nada satisfeitos com as condições de trabalho. Em conversa com a reportagem, alguns agentes prometem cruzar os braços. Em julho deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) indicou a transferência mensal do valor correspondente a 30% do montante de verbas destinadas ao custeio do Samu que deve ser garantida pelo governo.
Segundo o MP, o dever de executar as ações do Samu em Salvador recai sobre o Poder Público Municipal, mas o dever de financiamento é da União (50%), Estado (30%) e Município (20%). Também em julho, o Estado anunciou que vai fazer a “transferência mensal, regular e consecutiva” para o Município a partir do próximo mês.
Em conversa com o Bocão News, Everaldo Braga, coordenador geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), garante que até o momento as atividades não serão paralisadas, mas espera que o estado e o município cheguem a um denominador comum o mais breve possível.
“Se paralisar, o grande culpado é o prefeito. Infelizmente existe essa problemática entre estado e prefeitura. É uma picuinha entre prefeitura e estado, e isso não diz respeito aos trabalhadores”, conta.
Ainda segundo o coordenador do Sindseps, a capital baiana conta com 30 ambulâncias, mas nem todas atendem a população. “Nem sempre todas estão funcionando por falta de manutenção. O Samu de Salvador tem os trabalhadores mais bem qualificados, mas infelizmente a administração municipal não sabe usar. Não tem dado uma condição ideal para esses guerreiros. A Secretaria Municipal de Saúde não tem cumprido o acordo”.

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