A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nega que haja indicativo de redução de leitos de maternidades na rede própria. "Pelo contrário, a atual gestão vem fazendo vários esforços no sentido de ampliar a oferta de leitos em Salvador e no interior. No primeiro semestre de gestão, foram abertos 265 leitos em geral (clínicos, obstétricos, pediátricos e UTIs), distribuídos entre hospitais da rede própria e através de contratualização", diz a secretaria em nota.
Diversas entidades ligadas à saúde tem apontado o fechamento de unidades de obstetrícia no estado. Nessa terça-feira (13), o Sindicato dos Médicos (Sindimed) e a Associação de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia fizeram uma coletiva de imprensa para tratar dos recorrentes casos de fechamentos de maternidades da rede particular, o que pode resultar em superlotação na rede pública. O presidente da Associação de ginecologia e obstetrícia da Bahia, Carlos Lino, informou, por exemplo, que ja fecharam os leitos de maternidade o São Rafael, Santa Isabel, São Salvador, Jaar Andrade, Espanhol, Agenor Paiva e Evangélico. "Só temos o Aliança, Português, Sagrada Família, Jorge Valente e o Teresa de Lisuex. Desses, dois atendem a planos exclusivos. Isso impacta na qualidade de atendimento obstétrico", avaliou.
Na rede estadual, a Sesab afirma que esta estudando a ampliação para 560 vagas de enfermaria e 70 de UTI, "a partir da implantação de uma gestão de leitos eficiente em todos os hospitais da rede". "Hoje, de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o estado possui 1.539 leitos de obstetrícia cirúrgica (SUS) e 2.525 leitos obstetrícia clínica (SUS)", aponta a secretaria.
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