Saúde

Antes das férias, casas devem ser fiscalizadas contra o aedes aegypti

Publicado em 28/12/2015, às 22h50   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp

Em tempo de zika vírus, chikungunya e dengue, antes da viagem para veranear, todos, sem exceção, devem fazer uma fiscalização nas suas casas, que ficarão fechadas durante o período, para evitar que algum objeto esquecido no jardim seja usado como criadouro pelo mosquito aedes aegypti, que, se contaminado com o vírus, transmite as doenças acima citadas.
O período é de chuvas fortes – mesmo que ela ainda não tenha aparecido com a frequência e intensidade esperadas, que favorece a reprodução do inseto, que precisa apenas de uma semana, no máximo, para sair de larva para a fase alada. E se fêmea, depois de acasalar, necessita de sangue humano para que os ovos eclodam. Especialistas estimam que cerca de 20% de descendentes de insetos contaminados nasçam com a doença. E na sua vida reprodutiva o aedes pode botar mais de 400 ovos.
Se feitos os cuidados, diz a enfermeira Maricélia Maia, referência da Secretaria de Saúde de Feira de Santana, as pessoas podem viajar tranquilas e deixar os vizinhos protegidos porque naquela casa o inseto não vai encontrar onde por seus ovos. “É uma questão de cidadania. Não devemos vacilar porque o mosquito aproveita os detalhes para iniciar a sua reprodução. Uma tampinha de garrafa jogada no quintal pode causar um grande estrago”.
A prevenção passa pela cobertura correta dos tanques de água, da minuciosa limpeza do quintal, posicionamento correto de garrafas e o descarte de objetos inservíveis que podem acumular água da chuva. “A prevenção está diretamente relacionada à dificuldade para que o mosquito encontro condições ideais para a sua reprodução”, afirmou Maricélia Maia.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp