Saúde

Pais vão ao MP pedir garantia de atendimento no Martagão Gesteira

Imagem Pais vão ao MP pedir garantia de atendimento no Martagão Gesteira
O atendimento está suspenso desde o dia 23 de maio  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/06/2011, às 11h13   Fidelis Tavares


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Fotos: Gilberto Junior / Bocão News
Pais e mães de pacientes do Hospital Martagão Gesteira, no bairro do Tororó, centro de Salvador, fizeram protesto na manhã desta quarta-feira (1) em frente à unidade de saúde referência em atendimento pediátrico. Depois, os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Joana Angélica em direção à sede do Ministério Público do Estado, em Nazaré.

Os manifestantes reclamaram do atendimento que está suspenso há mais de uma semana. Um grupo de pais conversou com promotores do MP a fim de que o órgão intervenha para impedir o fechamento do hospital e pela restauração do atendimento.

O Hospital Martagão Gesteira, único exclusivamente pediátrico de Salvador, corre o risco de parar o serviço prestado a milhares de crianças. Sem funcionar, cerca de 420 atendimentos médicos diários, principalmente nas áreas de neurologia, oncologia, pneuologia, otorrino e gastrologia, além dos casos de emergência, deixam de ser realizados.

Famílias do interior do estado chegam diariamente ao hospital buscando atentimento,por não encontrarem em suas cidades instituições de saúde de referência na área de pediátria.

No dia 23 de maio, uma segunda-feira, o hospital amanheceu com um comunicado informando sobre a suspensão do atendimento por conta de “atrasos nos repasses da Secretaria Municipal de Salvador (SMS) e à falta de pagamento das faturas de oncologia extra teto, que hoje soma mais de R$ 2 milhões”, diz a nota. 
Ainda na nota, o hospital lamenta e espera que a situação seja revertida. Muitos pais quando souberam da suspensão, ainda em maio, ficaram surpresos e revoltados pois tinham atendimentos agendados com larga antecedência. Esse foi o caso de Aldeci da Conceição, 34, de Maragojipe, no Recôncavo baiano, que havia chegado na madrugada daquele dia. Os seus filhos, um de seis anos que deveria fazer um ultra-som da coluna cervical, e uma menina de 11 que faria um raio-X da bacia, tinham consulta marcada desde a semana anterior, até hoje não foram atendidos pelo hospital.

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