Saúde

Querem causar comoção, diz secretário da Saúde de Camaçari

Imagem Querem causar comoção, diz secretário da Saúde de Camaçari
"Se mantivermos estes funcionários contratados, estaremos descumprindo uma legislação"  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/07/2011, às 13h06   Milene Rios




Secretário nega morte de paciente por descaso na saúde


Após denúncias de que a saúde de Camaçari teria entrado em colapso, o secretário de saúde do município, Camilo Pinto, falou ao Bocão News que isso não passa de comoção e exploração por parte da oposição e da mídia.  

Na última segunda-feira (12) Adilson Alves Guimarães de 40 anos, morador da Gleba B, morreu na Unidade de Pronto Atendimento Nova Aliança em Camaçari e testemunhas apontam para o descaso na saúde pública da cidade.

O vereador Elinaldo Araújo (DEM) acusa o prefeito Luiz Caetano (PT) de ter autorizado a demissão de mais de mil servidores da prefeitura de Camaçari que prestavam serviço à Secretaria Municipal de Saúde, contratados através do REDA e por empresas terceirizadas, e por isso os postos de saúde ficaram sem funcionar.

O secretário defende que a prefeitura possui hoje, mais de 3.200 funcionários, destes, 150 eram terceirizados ou contratados pelo Reda, que prestavam serviço para a saúde e precisaram ser demitidos por conta do "prazo de validade do Reda", além disso, a prefeitura realizou concurso público e os aprovados deveriam ser convocados de imediato por determinação do Ministério Público. "Se mantivermos estes funcionários contratados, estaremos descumprindo uma legislação, temos que empregar os concursados, porém alguns dos convocados pelo concurso ainda não compareceram", afirmou.

Sobre a morte que aconteceu na unidade de saúde, Pinto esclarece que o paciente já chegou ao local em estado crítico e que a unidade tem estrutura e equipamentos para este tipo de emergência, mas foi uma morte "que ninguém pôde evitar". "Ele foi bem atendido e fizemos o processo de reanimação por quase 40 minutos, assim como deveria ser feito", disse.

Camaçari dispõe de 978 profissionais somente na área de saúde, de acordo com o secretário. Para ele, essas demissões não alteram os atendimentos, pois não houve desmanche e sim um ajuste entre contratados e concursados.


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