A morte do artista plástico Adelson Sebastião Brito dos Santos, de 62 anos, foi causada por negligência em atendimento no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, segundo a família da vítima.
Em contato com o Bocão News, a bailarina Antonia Brito, sobrinha de Sebastião, afirmou que a família tentou atendimento médico por oito dias. O périplo para tentar salvar a vida do tio passou por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), médicos particulares, policlínicas e o Hospital Clériston Andrade.
“Ele estava com falta de ar e ninguém descobria. O que segurou a vida dele foi o atendimento que ele teve na Policlínica do Parque Ipê. Lá, a equipe ajudou muito. Deu um atendimento que segurou a vida dele”, afirmou.
Como os recursos do Parque Ipê eram limitados, a transferência de Adelson Sebastião foi solicitada para o HGCA. “Lá é bonitinho, tem uma estrutura bonita, mas não tem médico, medicamente, enfermeiro”, relatou a sobrinha. “A regulação aprovou a ida dele para o HGCA e quando chegou lá o médico, conhecido como Dr. Juliano, disse que examinou meu tio e que ele não tinha nada. Deu alta. E ele voltou para a policlínica”, conta.
De volta à Policlínica, o artista plástico ficou na sala de reanimação e a família tentou pressão política para fazer com que o paciente voltasse para uma unidade mais equipada. “Finalmente conseguimos, mas meu tio chegou lá ontem [sábado, 11] muito mal e morreu. Foi pneumonia, mas ele morreu por conta da negligência no Clériston”, acusou.
O Bocão News tentou contato com a Secretaria Estadual de Saúde, mas não obteve resposta. O corpo de Adelson Sebastião Brito dos Santos, de 62 anos, ainda não foi sepultado.