Saúde

Sesab promove ação de combate a sífilis congênita

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A cada ano surgem cerca de 12 milhões de novos casos da doença no mundo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Ascom Sesab

Publicado em 22/09/2017, às 15h50   Redação BNews


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No Dia Estadual de Combate à Sífilis Congênita, comemorado no sábado (23), as maternidades estaduais da capital e do interior vão realizar ações de consciêntização, prevenção e testagem para o diagnóstico da sífilis em homens e mulheres. O secretário da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, estará presente nas atividades, às 9h, na Maternidade Albert Sabin, em Salvador. 

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano surgem cerca de 12 milhões de novos casos de sífilis no mundo, sendo que a doença durante a gestação é responsável por 29% de óbitos perinatal, 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos. No entanto, essa doença infecciosa, transmitida sexualmente, tem tratamento e cura. 

De acordo com o secretário, a sífilis congênita é uma doença de grande magnitude, transmitida durante a gestação, de uma mãe infectada para o feto. “É passível de diagnóstico e tratamento, mas caso não ocorra, pode causar abortamento, parto pré-termo, manifestações clínicas e/ou morte do recém-nascido”, explica o titular da pasta da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao pontuar ainda que de 2012 a 2017, a Bahia registrou mais de 5,5 mil novos casos de sífilis congênita. “A nossa meta é reduzir em 20% o número de novos casos até o fim de 2018, e eliminar todos os casos até 2021”, afirma Vilas-Boas.

Na Bahia, este ano, até o dia 5 de setembro, foram notificados 795 casos e cinco óbitos por sífilis congênita. Em 2016, durante todo o ano, foram registrados 1.798 casos com 13 óbitos. A meta inicial é reduzir em 20% a incidência da doença em menores de um ano até 2021. Com isso, a previsão é aumentar a cobertura da testagem durante o pré-natal em 80% até dezembro de 2021. Já referente ao tratamento, para este mesmo período, a estimativa é ampliar a cobertura das ações de profilaxia de transmissão vertical da sífilis em gestantes/parturientes e em crianças expostas, com a oferta de 80% de tratamento adequado de recém-nascidos com sífilis congênita. Para isso, o trabalho tem que ser em conjunto entre estado e municípios.

Cabe aos municípios desenvolver ações efetivas para a administração da penicilina nas unidades da atenção básica; implementar ações de vigilância epidemiológica da sífilis, com destaque para sífilis em gestantes e da sífilis congênita, no município, em todos os níveis de atenção; notificar todos os casos de sífilis (adquirida, gestante e congênita); implantar/implementar a busca ativa de sífilis congênita em menores de dois anos, em hospitais, maternidades, dentre outros.

Na capital, das 7h às 13h, o Iperba e as maternidades José Maria de Magalhães Netto, João Batista Caribé, Albert Sabin e Tsylla Balbino, bem como o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), vão distribuir preservativos, panfletos informativos, rodas de conversa, além da realização de testes rápidos para o diagnóstico de sífilis e, caso necessário, início imediato do tratamento. No interior, o hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas e os hospitais Regional de Guanambi e Geral de Ipiaú promovem atividades similares.


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