Saúde
Publicado em 05/10/2017, às 11h11 Vinícius Ribeiro
Por volta das 15h30 de quarta-feira (4), Leandro Mário Medeiros Paraguassu, de 32 anos, estava em casa, no bairro de Itapuã, em Salvador, quando repentinamente sentiu fortes dores de cabeça. Em seguida, o trabalhador autônomo passou a apresentar quadros de convulsão e vômito.
De acordo com a esposa de Leandro, Ana Paula Rebouças, grávida de 7 meses, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas, após cerca de 40 minutos de espera, decidiu levá-lo de carro próprio para o posto médico Nelson Barros, em Lauro de Freitas, o mais próximo da residência do casal.
"Infelizmente, o posto não tem suporte para o caso dele, que foi identificado como problema neurológico. Desde ontem a gente está tentando esta regulação junto ao [Hospital Geral] Roberto Santos. O Samu já teve aqui duas vezes, fazendo dois procedimentos, e foram embora, porque não conseguiu a vaga no Roberto Santos", relata, aflita, ao BNews.
Ainda segundo Ana Paula, a equipe médica da unidade de saúde afirmou que o caso de Leandro é muito grave e caso não consiga medicação e seja submetido aos exames necessários ele pode morrer. "Eu estou desesperada. A gente só precisa de uma vaga no Roberto Santos ou em qualquer hospital que ele consiga fazer os exames, porque ele não pode tomar medicação aleatória, não se sabe o que ele tem. Pode ser um aneurisma, um coágulo, um AVC (Acidente Vasculhar Cerebral)", apela.
Leandro encontra-se em coma na unidade básica de saúde. Conforme a esposa informou à reportagem, a regulação já foi autorizada e a espera é pela vaga. Procurada pelo BNews, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) declarou que "a Central Estadual de Regulação está empenhada na busca de um leito especializado para transferir o paciente Leandro Mário".
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