Saúde

Lacen volta atrás, faz análise de micos encontrados mortos em Mata de São João e descarta febre amarela

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Análise só foi feita em janeiro após repercussão das mortes do micos no Condomínio Casas de Sauípe   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 24/01/2018, às 18h45   Shizue Miyazono


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Após o BNews denunciar o medo dos moradores do Condomínio Casas de Sauípe, no Litoral de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, com a febre amarela depois de encontrarem mais de 15 micos mortos, desde outubro, o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen) decidiu enviar a amostra de três animais para análise na Fiocruz.

Nesta quarta-feira (24), a prefeitura de Mata de São João enviou nota afirmando que o laboratório encaminhou o material para exames e os resultados foram negativos. Ainda assim, a prefeitura ressaltou que a campanha de vacinação será mantida e terá início em 19 de fevereiro próximo em todos os postos de saúde do município.

Há 15 dias, pouco depois da denúncia dos moradores à reportegem, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) tinha informado que as amostras não foram encaminhadas para a Fiocruz, onde é feita a análise para confirmação ou descarte de febre amarela. Segundo a Sesab, esse procedimento foi adotado pelo laboratório porque já havia confirmação de um caso em abril, e a probabilidade da circulação do vírus na localidade era alta. Assim, caberia à secretaria de saúde do município a vacinação da população que ainda não havia sido imunizada na época em que houve confirmação da doença em um dos animais.   

Na época, a secretaria de saúde de Mata de São João, Tatiana Rebouças, negou as informações da Sesab e disse que os animais foram enviados para análise e o Lacen ainda não tinha emitido um parecer. Tatiana ressaltou, ainda, que não houve orientação da Sesab para vacinação da população.

Em contato com a secretaria, nesta quarta-feira, a Sesab explicou que realmente os micos não haviam sido enviados para análise em outubro, mas como voltou a repercutir os casos das mortes dos animais, o material foi encaminhado para a Fiocruz agora em janeiro.

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