Saúde

Grávidas tentando fazer pré-natal encontram clínicas fechadas

Imagem Grávidas tentando fazer pré-natal encontram clínicas fechadas
Faixas e avisos informavam, nesta terça-feira, a paralisação dos médicos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/10/2011, às 22h51   Redação Bocão News


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Nas clínicas que atentem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), faixas e avisos informavam nesta terça-feira (25) aos pacientes sobre a paralisação da categoria, prevista para durar até a próxima segunda-feira (31). Aproximadamente 300 unidades em Salvador devem ser afetadas. E sobra, como sempre, para a população.

As futuras mães Poliana Mendes Ferreira, de 19 anos, e Simone Brandão Amorim, de 22 anos, foram na clínica Clirba, no bairro do Rio Vermelho, onde fazem exames do pré-natal. “Eu vim de Cajazeiras, mais de uma hora de trânsito até aqui, e quando chego me deparo somente com uma placa informando quase nada. É revoltante”, avalia Poliana, grávida de seis meses, que espera pelo filho Davi. “Eu tenho de pegar o resultado dos meus exames que estão aí”, reclama Simone, grávida de dois meses.

Marcelo Britto, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB), explica que a paralisação na capital se deu por conta de um redirecionamento de recursos por parte da Secretaria de Saúde. “Fomos informados que parte dos recursos destinados às clínicas seriam repassados ao Hospital das Clínicas e que, por isso, as clínicas ficariam sem receber”, aponta.

De acordo com Britto, a paralisação deve afetar as atividades em 300 clínicas na capital, totalizando o atendimento a cerca de 40 mil pacientes por dia, como foi o caso das futuras mães Poliana Mendes Ferreira, de 19 anos, e Simone Brandão Amorim, de 22 anos. Ambas estão grávidas e foram na clínica Clirba, no bairro do Rio Vermelho, onde fazem exames do pré-natal para os filhos. “Eu vim de Cajazeiras, mais de uma hora de trânsito até aqui, e quando chego me deparo somente com uma placa informando quase nada. É revoltante”, avalia Poliana, grávida de seis meses, que espera pelo filho Davi. “Eu tenho de pegar o resultado dos meus exames que estão aí”, reclama Simone, grávida de dois meses. Na clínica, um cartaz avisava aos clientes sobre a paralisação.

Em Salvador, as clínicas são filantrópicas [administradas pela iniciativa privada], geridas pelo estado ou pela prefeitura. A Secretaria de Saúde do Estado informou que não há informações sobre unidades ligadas ao estado participando da paralisação e somente no final da tarde um levantamento deve ser divulgado. Já a Secretaria Municipal de Saúde informou em nota que de fato houve uma redução de 20% no valor repassado para as clínicas conveniadas, mas que essa ação ocorreu exclusivamente no mês de abril de 2011, "com o objetivo de equacionar um déficit financeiro do momento".

Fonte: G1
Foto: Reprodução

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