Saúde

“O ministro da Saúde é um desastre", avalia Maia

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Maia também criticou declaração dada por Pazuello sobre "ansiedade" e "angústia" da população para que a imunização contra covid-19 tenha início   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Publicado em 16/12/2020, às 13h42   Redação BNews


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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) avaliou nesta quarta-feira (16)  que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é um "desastre" para o país e para o próprio governo. Segundo informações do jornal O Globo, a declaração foi dada em um café com jornalistas.

“O ministro da Saúde é um desastre. Primeiro para o país e, também, para o governo. A sociedade e área médica começaram a entender. No meio da pandemia, com o Ministério da Saúde do jeito que está, quem paga a conta primeiro é a sociedade”, opinou.

Maia acrescentou que a logística do Exército, com a qual Pazuello é acostumado, é diferente da necessária para a Saúde. Maia também criticou declaração dada pelo ministro nesta quarta durante a apresentação do plano nacional de vacinação para a Covid-19. 

Na ocasião, Pazuello contestou a "ansiedade" e "angústia" da população para que a imunização tenha início. 

“Pazuello, quando teve Covid, foi internado no melhor hospital de Brasília e depois ficou um dia sob supervisão no hospital militar. O presidente (Jair Bolsonaro), quanto teve, ficou todo dia nos hospitais sendo monitorado. Eu, quando tive, recebi um atendimento particular ótimo. Talvez por isso ele (Pazuello) ache que nós, brasileiros, estamos "ansiosos" demais. Mas milhões de brasileiros não têm as condições que nós tivemos. Os hospitais privados estão lotados, e os públicos carecem da estrutura necessária”, ponderou.

O presidente da Câmara avaliou ainda que a atuação do ministro pode colaborar para um cenário no qual os militares percam “o que ganharam de imagem nos últimos anos após a redemocratização”, avaliou. 

Apesar da crítica, Maia afirmou que admira os generais Luiz Eduardo Ramos (ministro da Secretaria de Governo) e Braga Netto (ministro da Casa Civil). “Acho que estão ali tentando fazer o melhor deles, com toda a dificuldade que é estar em torno do presidente”, concluiu.

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